BP sai de lucro para prejuízo de US$ 4,41 bilhões no 4º trimestre
As fracas projeções para os preços do petróleo e a piora na expectativa de produção derrubaram o resultado da petrolífera britânica BP no quarto trimestre de 2014. Balanço publicado nesta terça-feira mostra que a empresa enfrentou prejuízo líquido atribuível a controladores de US$ 4,41 bilhões no período, depois de registrar lucro de US$ 1,04 bilhão nos mesmos meses de 2013.
A principal responsável pela perda entre outubro e dezembro foi uma baixa contábil total de US$ 6,49 bilhões causada em sua maior parte pela deterioração das estimativas para o segmento de exploração e produção. A área responsável pela extração da commodity recebeu baixa de US$ 5,49 bilhões, com piores perspectivas no Mar do Norte e em Angola, e a de refino teve perda de US$ 517 milhões pela reavaliação de ativos.
No trimestre, a empresa já sofreu com a queda do petróleo no mercado internacional e observou forte recuo de 21,1% na receita líquida, que terminou em US$ 73,9 bilhões. O faturamento também foi reduzido pela contração das atividades do grupo: a produção total, incluindo gás natural, recuou 2,6% em um ano, para 2,19 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia. Considerando apenas o petróleo, a diminuição foi de 4,3%, para 1,15 milhão de barris diários.
Pesou sobre o balanço, ainda, a redução das despesas de produção em ritmo menor do que o do recuo da receita, de 3,5%, para US$ 7 bilhões. Os gastos com depreciação e amortização, por outro lado, aumentaram em 3,5%, para US$ 3,87 bilhões. As perdas na última linha do balanço durante o período só não foram maiores porque a BP lançou créditos fiscais e teve ganho de US$ 3,71 bilhões entre outubro e dezembro na linha de tributação. No ano anterior, a companhia pagou US$ 101 milhões.
A unidade de exploração e produção teve prejuízo operacional, segundo o método de custos correntes de estoque, de US$ 3,08 bilhões, frente a lucro de US$ 2,54 bilhões no trimestre em 2013. Para refino, o movimento foi inverso: a empresa saiu de perda de US$ 360 milhões para lucro de US$ 780 milhões.
O balanço mostra que, no acumulado de 2014, a queda foi expressiva na última linha do resultado. O lucro recuou 83,9%, para US$ 3,78 bilhões, enquanto a receita líquida ficou 6,8% menor, em US$ 353,57 bilhões. Para 2015, a petrolífera projeta que sua produção total deve aumentar em relação ao ano passado, mas também acredita em ambiente deteriorado e pior resultado no segmento de refino.
A principal responsável pela perda entre outubro e dezembro foi uma baixa contábil total de US$ 6,49 bilhões causada em sua maior parte pela deterioração das estimativas para o segmento de exploração e produção. A área responsável pela extração da commodity recebeu baixa de US$ 5,49 bilhões, com piores perspectivas no Mar do Norte e em Angola, e a de refino teve perda de US$ 517 milhões pela reavaliação de ativos.
No trimestre, a empresa já sofreu com a queda do petróleo no mercado internacional e observou forte recuo de 21,1% na receita líquida, que terminou em US$ 73,9 bilhões. O faturamento também foi reduzido pela contração das atividades do grupo: a produção total, incluindo gás natural, recuou 2,6% em um ano, para 2,19 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia. Considerando apenas o petróleo, a diminuição foi de 4,3%, para 1,15 milhão de barris diários.
Pesou sobre o balanço, ainda, a redução das despesas de produção em ritmo menor do que o do recuo da receita, de 3,5%, para US$ 7 bilhões. Os gastos com depreciação e amortização, por outro lado, aumentaram em 3,5%, para US$ 3,87 bilhões. As perdas na última linha do balanço durante o período só não foram maiores porque a BP lançou créditos fiscais e teve ganho de US$ 3,71 bilhões entre outubro e dezembro na linha de tributação. No ano anterior, a companhia pagou US$ 101 milhões.
A unidade de exploração e produção teve prejuízo operacional, segundo o método de custos correntes de estoque, de US$ 3,08 bilhões, frente a lucro de US$ 2,54 bilhões no trimestre em 2013. Para refino, o movimento foi inverso: a empresa saiu de perda de US$ 360 milhões para lucro de US$ 780 milhões.
O balanço mostra que, no acumulado de 2014, a queda foi expressiva na última linha do resultado. O lucro recuou 83,9%, para US$ 3,78 bilhões, enquanto a receita líquida ficou 6,8% menor, em US$ 353,57 bilhões. Para 2015, a petrolífera projeta que sua produção total deve aumentar em relação ao ano passado, mas também acredita em ambiente deteriorado e pior resultado no segmento de refino.
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