Energia elétrica e gasolina mais caros puxam alta do IPCA-15
Entre os não-alimentos, a energia elétrica e a gasolina mais caras foram destaques na inflação de março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
As contas de energia elétrica, que ficaram 10,91% mais caras em março, responderam por 0,35 ponto percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de março, que subiu 1,24%. Ainda segundo o instituto, com aumento de 6,25% em março, os combustíveis exerceram impacto de 0,31 ponto no IPCA-15.
No caso de energia elétrica, a forte elevação nas contas refletiu reajustes que passaram a vigorar a partir do dia 02 de março, tanto na bandeira tarifária vigente, a vermelha, que aumentou 83,33% ao passar de R$ 3,00 para R$ 5,50, quanto nas tarifas, tendo em vista a aplicação de reajustes extraordinários. A bandeira vermelha sinaliza o uso itensivo de térmicas para geração de energia, mais onerosas do que as hidrelétricas.
Entre os combustíveis, do total de 0,31 ponto de influência sobre o índice do mês, 0,26 ponto foi de responsabilidade da gasolina, cujos preços subiram 6,68%. Por região, os aumentos da gasolina variaram de 4,41% em Goiânia até 9,22% em Recife.
O IBGE detalhou que a alta da gasolina reflete, nas bombas, o reajuste das alíquotas do PIS/Cofins autorizado a partir de primeiro de fevereiro e que incidiu também sobre o óleo diesel, que ficou 4,05% mais caro.
O consumidor passou a pagar, ainda, 5,32% a mais pelo litro do etanol. Com isto, o grupo transportes teve alta de 1,91% no IPCA-15 de março. O IBGE destacou ainda elevações de preço expressivas, em produtos importantes da cesta básica dos brasileiros. É o caso de cebola (19,07%), cenoura (18,32%), tomate (13,04%), ovos (12,01%), hortaliças (7,62%) e feijão-carioca (4,17%).
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