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Rejeição à Dilma é reflexo da economia e há má vontade, diz Falcão

01/07/2015 17h06


O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que o resultado da pesquisa CNI/Ibope divulgado nesta quarta-feira, que aponta que apenas 9% dos entrevistados consideram o governo ótimo e bom, reflete o momento e ainda não foi influenciada pela agenda positiva do governo federal, como os planos de concessões e de exportações.

"A economia precisa voltar a crescer, e ela [Dilma] está tomando medidas para isso, como o programa de logística, o plano de exportações, o acordo para exportação de carnes para os Estados Unidos", afirmou. Segundo Falcão, o governo deve mudar a meta de superávit primário para liberar mais recursos para investimentos.

O petista, que participou de evento para empossar a deputada Luciana Santos (PE) como presidente nacional do PCdoB, disse ainda que há uma "nítida má vontade" contra o partido e a presidente Dilma Rousseff e rebateu o que chamou de "denúncias genéricas" da Operação Lava-Jato sobre as doações feitas ao PT pelas mesmas empresas que também doaram para a oposição. "Temos segurança de que tudo que fizemos foi legal e lícito", afirmou.

Falcão disse ainda que a reunião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira com as bancadas do PT da Câmara e do Senado serviu para articular com os parlamentares uma reação as críticas da oposição e anunciar que pretende fazer viagens pelo país no segundo semestre.

O presidente do PT desconversou ao ser questionado se a postura da bancada de responder mais efetivamente as críticas contra o partido também valeria para o próprio Lula, que disse que a legenda está velha e só pensa em cargos. "Conversei com o presidente Lula e concordamos que aqueles que acham que o PT vai acabar vão dar com os burros n'água", disse.