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Produção industrial tem alta em 5 de 14 locais em abril, nota IBGE

08/06/2016 09h56

A produção industrial subiu em apenas cinco dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entre março e abril. Os avanços foram verificados em Pernambuco, de 10,2%; São Paulo, de 2,6%; Minas Gerais, de 2,4%; Goiás, de 0,8%; e Rio de Janeiro, de 0,7%. No geral, a indústria subiu 0,1% no período, com ajuste sazonal.

Nos outros nove locais pesquisados houve queda na produção industrial, com destaque para o recuo do Amazonas, de 13,5%. As demais taxas negativas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,5%), Santa Catarina (-2,2%), Ceará (-2,1%), Espírito Santo (-1,4%), Região Nordeste (-1,3%), Pará (-0,5%) e Paraná (-0,5%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou queda de 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2016 frente ao nível do mês anterior.

Em termos regionais, também na série com ajuste sazonal, cinco locais mostraram taxas negativas, com destaque para Rio Grande do Sul (-2,8%), Bahia (-1,4%), Santa Catarina (-0,9%) e Ceará (-0,9%). Por outro lado, Pernambuco (3,5%), Goiás (3,5%), Minas Gerais (1,2%) e São Paulo (0,9%) registraram os principais avanços em abril de 2016.

Na comparação de abril com igual mês de 2015, 13 dos 15 locais pesquisados apresentaram resultados negativos, sobressaindo Espírito Santo (-21,9%) e Amazonas (-21,3%), pressionados, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados) no Espírito Santo e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, telefones celulares, motocicletas, derivados de petróleo e máquinas e equipamentos no Amazonas.

Rio de Janeiro (-9,5%), Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Paraná (-7,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional - de queda de 7,2% - enquanto Santa Catarina (-5,9%), Goiás (-5,5%), Minas Gerais (-4,1%), Região Nordeste (-2,7%), São Paulo (-2,6%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,6%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.

Em contrapartida, os avanços verificados na indústria do Pará (8,2%) e de Mato Grosso (2,0%) foram impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas e de produtos alimentícios, respectivamente.

No período janeiro-abril de 2016, frente a igual intervalo do ano anterior, a redução na produção englobou 12 dos 15 locais pesquisados, como Espírito Santo (-22,3%), Pernambuco (-22,1%), Amazonas (-21,7%) e São Paulo (-11%). No geral, a indústria caiu 10,5% nessa comparação.

Quanto ao acumulado nos 12 meses encerrados em abril, 13 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas. As exceções ficaram com Pará, com alta de 4,1%, e Mato Grosso, com crescimento de 3,6%, enquanto no geral a indústria diminuiu 9,6%.