CNC melhora expectativa para comércio varejista em 2016
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção de queda do volume de vendas do comércio varejista restrito este ano, de 5,6% para 5,4%. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a projeção foi atualizada de queda de 10,6% para retração de 9,8%.
As estimativas menos desfavoráveis foram motivadas pela melhora nas expectativas do consumidor, apurada pela Intenção de Consumo das Famílias (ICF), anunciada nesta terça-feira. Em escala de até 200 pontos, o indicador subiu para 69,3 pontos entre julho e agosto, o que representou aumento de 0,9%, a mais forte elevação desde fevereiro (1,6%). Na comparação com agosto do ano passado, o ICF caiu 15,3%, queda menos intensa do que a observada em julho, nesta comparação (-21%).
"Os consumidores esperam melhora no mercado de trabalho no segundo semestre e isso elevou as expectativas", explicou a economista da CNC, Juliana Serapio, que não descarta novas taxas levemente positivas ou próximas a zero no ICF, nos próximos meses. "Estamos longe de uma recuperação no varejo. Mas acreditamos que pode ocorrer uma ?estabilização no fundo do poço', avaliou ela, acrescentando que o cenário do varejo em agosto ante julho pode ter "parado de piorar".
Na comparação com julho, os sete tópicos usados para cálculo do ICF mostraram taxas positivas. Entre os destaques estão as altas, nesta comparação, em emprego atual (1,6%) e momento para duráveis (2,1%).
No entanto, na comparação com agosto do ano passado, todos ainda mostram queda. A mais forte retração em julho, nesta comparação, pode ser verificada em nível de consumo atual (-29%).
"O ICF teve uma melhora, mas uma melhora muito discreta", afirmou. Ela comentou que, apesar de uma previsão de volume de vendas do varejo este ano não ser mais tão ruim como o esperado, caso seja confirmada, será o pior resultado do varejo desde o início da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) em 2001. Em 2015, o volume de vendas do varejo restrito caíram 4,3% ante ano anterior, também o mais fraco desempenho desde o começo da pesquisa.
As estimativas menos desfavoráveis foram motivadas pela melhora nas expectativas do consumidor, apurada pela Intenção de Consumo das Famílias (ICF), anunciada nesta terça-feira. Em escala de até 200 pontos, o indicador subiu para 69,3 pontos entre julho e agosto, o que representou aumento de 0,9%, a mais forte elevação desde fevereiro (1,6%). Na comparação com agosto do ano passado, o ICF caiu 15,3%, queda menos intensa do que a observada em julho, nesta comparação (-21%).
"Os consumidores esperam melhora no mercado de trabalho no segundo semestre e isso elevou as expectativas", explicou a economista da CNC, Juliana Serapio, que não descarta novas taxas levemente positivas ou próximas a zero no ICF, nos próximos meses. "Estamos longe de uma recuperação no varejo. Mas acreditamos que pode ocorrer uma ?estabilização no fundo do poço', avaliou ela, acrescentando que o cenário do varejo em agosto ante julho pode ter "parado de piorar".
Na comparação com julho, os sete tópicos usados para cálculo do ICF mostraram taxas positivas. Entre os destaques estão as altas, nesta comparação, em emprego atual (1,6%) e momento para duráveis (2,1%).
No entanto, na comparação com agosto do ano passado, todos ainda mostram queda. A mais forte retração em julho, nesta comparação, pode ser verificada em nível de consumo atual (-29%).
"O ICF teve uma melhora, mas uma melhora muito discreta", afirmou. Ela comentou que, apesar de uma previsão de volume de vendas do varejo este ano não ser mais tão ruim como o esperado, caso seja confirmada, será o pior resultado do varejo desde o início da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) em 2001. Em 2015, o volume de vendas do varejo restrito caíram 4,3% ante ano anterior, também o mais fraco desempenho desde o começo da pesquisa.
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