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Setor de franquias tem o seu pior ano em 2016, aponta ABF

12/01/2017 13h50

A previsão de o setor de franquias fechar com alta nominal de 8% no faturamento no ano passado, como estima a Associação Brasileira de Franchising (ABF), confirmará 2016 como o ano com o pior desempenho do setor desde início da pesquisa, realizada há uma década, disse nesta quinta-feira o comando da associação. O setor prevê apenas dados nominais e não faz cálculos da alta real, descontada a inflação.

A estimativa é de uma queda de 1,1% no volume de redes de franquias em 2016, mas com alta de 3,1% no número de pontos no ano passado, atingindo 142 mil pontos de venda. O que parece um contrassenso - menos redes operando e mais pontos - reflete um movimento de aberturas um pouco maior de redes já instaladas e consolidadas no mercado.

Os últimos dados de taxas de vacância em shoppings, e de número de lojas de rua no país, mostram um encolhimento do varejo no Brasil. Esses dados são da Alshop, entidade de lojistas de shoppings, e da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Mas a ABF informa que o mercado de franquias nas ruas não sofreu mesmos efeitos de redução verificado em shoppings. Além disso, a ABF diz que os pontos fechados em shoppings foram de lojas de investidores individuais, e não necessariamente de franquias.

A ABF informou que 23 redes de franquias brasileiras estão em conversas com entidades e governos nos EUA para estudar abertura de lojas no mercado americano. Uma rodada de negócios com apoio da ABF e essas empresas deve ocorrer no dia 27.