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A Lei do Menor Esforço e Maior Qualidade

Por William Douglas

28/08/2013 06h00

Albert Einstein, propositor da Teoria da Relatividade, indicou, em seus estudos, que o tempo é relativo, apresentando como exemplo o caso de uma espaçonave que viaja na velocidade da luz. Para ela, o tempo interno correrá de modo diferente do que é percebido na Terra.

Por essa razão, uma pessoa pode viajar 18 horas utilizando apenas seis segundos terrestres ou mesmo passar dois anos viajando e, ao retornar, terem decorrido 20 anos na Terra. Porém, sem envolver viagens espaciais é possível mover o tempo ao nosso favor?

Somos iludidos a todo tempo pelos relógios, que erroneamente nos dão a impressão de que cada segundo dura, de fato, o tempo de um segundo, que cada minuto dura um minuto.

Assim, pensamos que só dá para estudar um minuto a cada minuto, uma hora a cada hora. Mas todos já experimentamos situações em que não se deu bem assim a passagem do tempo.

Por isso, é fácil para nós determinarmos que, de fato, o tempo é relativo.

Enquanto o relógio anda em sua inexorável marcha, nós, humanos, podemos ter diferentes percepções dessa progressão fatídica e constante.

A percepção do tempo só é a mesma para os ponteiros, não para nós. Quem nunca passou por uma das situações a seguir?

• Estar de férias ou com alguém que gosta e o tempo “voar” e sentir que não descansou nada?
• Estar em uma aula chata e o tempo não andar; E mesmo com o tempo “a mais” não aprender nada?

Se você deseja aproveitar melhor o tempo, entenda que quando a pessoa gosta do que está fazendo, o tempo “voa” e ela guarda o que está acontecendo; se não gosta, o tempo “não anda” e não se guarda nem memoriza o que está acontecendo.

É o que acontece, por exemplo, em uma festa de aniversário divertidíssima e que passa “muito rápido” ou na lentidão aparente de uma enfadonha fila de espera.

Portanto, para que o tempo renda mais, comece a gostar de estudar. Note que enquanto você não gosta de estudar, as horas de estudo irão martirizá-lo e jogar seu rendimento dentro de um poço.

É possível “livrar-se” de boa parte das “amarras” impostas pelo relógio bastando, para isso, aplicar uma fórmula bem simples: administração do tempo somado da mudança de atitude perante sua preparação. Tente fazer isso.

Quanto maior o apreço pela matéria e mais tranquilo for o estudo, maior a capacidade de aprendizado através da relativização do tempo.

Para alcançar este patamar existem algumas dicas a serem seguidas, a começar com nunca estudar controlando o tempo. Não fique olhando para o relógio o tempo todo.

Se você vai estudar até às 17 horas, o ideal é que peça para alguém lhe chamar às 17 horas ou colocar um despertador. Não fique esperando pelas 17h, ansiosamente e, consequentemente, sem render o que poderia.

Outro conselho importante é “entrar” nas páginas do que estiver lendo de cabeça, completamente. Não deixar seu cérebro devanear. Afaste qualquer coisa ou pensamento que o ligue ao tempo/horário e a outros assuntos, nada de pensar no que fez antes ou o que fará após o estudo também.

E mantenha sempre um relógio por perto de seu local de estudo, mas não muito evidente que o faça encará-lo a todo instante. O relógio ajuda a lembrar da disciplina do tempo, e ajuda as visitas a lembrarem-se dela também.

Controle seu tempo e não seja controlado por ele. Esta, sem dúvida, é o resumo do Lei do Menor Esforço e Maior qualidade que tentei apresentar hoje.

Espero que tenha sido de grande valia.

Se quiser dar sua opinião ou entrar em contato para sugerir ou perguntar novos temas estou à disposição em minhas redes sociais (@site_wd e facebook.com/paginawilliamdouglas) e pelo meu site www.williamdouglas.com.br. Um grande abraço para todos e aproveite o dia!