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Carla Araújo

Mais de 3,3 milhões de brasileiros já possuem aplicativo Coronavirus SUS

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem desmentido notícias falsas - Agência Brasil/BBC
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem desmentido notícias falsas Imagem: Agência Brasil/BBC

do UOL, de Brasília

23/03/2020 12h38

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O aplicativo Coronavirus SUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde com informações da doença, já foi adquirido por 3.377.828 de pessoas até ontem (22), de acordo com dados oficiais da Secretaria de Governo Digital, vinculada ao Ministério da Economia.

O aplicativo, disponível nas plataformas android e iOS, passou a ser disponibilizado no dia 28 de fevereiro, um pouco depois dos primeiros casos confirmados da doença no país.

Nas últimas semanas o aumento pela procura do aplicativo foi exponencial. O levantamento da Secretaria de Governo Digital mostra que no dia 11 de março, por exemplo, o total de downloads nas duas principais lojas virtuais era de 222.228.

De acordo com o secretário do Governo Digital, Luís Felipe Monteiro, o Brasil compartilhou com outros países a tecnologia do aplicativo Coronavírus SUS de forma gratuita e sem cobrança de direitos.

Panamá, Equador e Argentina solicitaram auxílio e foram os primeiros países a receber o código aberto. A Secretaria diz que o governo brasileiro está aberto em atender outras demandas.

"Os avanços na transformação digital brasileira têm servido de referência para iniciativas de governos ao redor do mundo, potencializando também a melhoria da gestão dos nossos próprios serviços públicos. É motivo de orgulho podermos ajudar a população de outros países a prevenir situações de crise, como a do coronavírus", disse.

Principais funcionalidades

De acordo com o Ministério da Saúde, o aplicativo permite que o usuário acompanhe notícias em tempo real e também identifica postos de saúde próximos a localização. O indivíduo pode ainda tirar dúvidas sobre sintomas para verificar se pode ou não estar com a doença.

O Coronavirus SUS também apresenta uma área de notícias oficiais no Ministério da Saúde, assim como um canal para apuração de notícias falsas. O usuário pode enviar informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Ontem, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desmentiu em coletiva de imprensa um áudio atribuído a ele que está circulando por mensagens e nas redes.