Ao lado de Maia e Alcolumbre, Guedes tira máscara para anunciar reforma
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Uma rápida coletiva de imprensa que marcou a entrega da primeira parte da reforma tributária do governo federal reuniu nesta terça-feira no Senado Federal, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia; do Senado, Davi Alcolumbre; e os ministros da Economia, Paulo Guedes; e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; além de diversos parlamentares e jornalistas.
Alcolumbre chegou a alertar no início de sua fala que havia uma aglomeração, o que não é recomendado por conta da pandemia de coronavírus, mas ressaltou: "estamos todos de máscara".
O aviso, no entanto, acabou sendo ignorado por Guedes que, ao se dirigir ao púlpito para falar com jornalistas, tirou o acessório de proteção.
Aos 70 anos, o ministro é considerado grupo de risco e chegou a cumprir isolamento no início da pandemia. Recentemente, após o presidente Jair Bolsonaro testar positivo para o coronavírus, Guedes realizou novos exames que descartaram a presença do vírus.
Troca de elogios
A rápida coletiva, que durou certa de 10 minutos, aconteceu após uma conversa a portas fechadas na presidência do senado. O fato de Guedes e Ramos terem ido pessoalmente ao Congresso levar a proposta - em um aceno de respeito ao poder Legislativo - parece ter agradado Alcolumbre e Maia, que fizeram elogios ao governo.
Em seu discurso, Alcolumbre falou que o momento era de "fazer história" e mudanças tributárias em "várias mãos".
Já Maia fez elogios a Guedes e pediu que a imprensa "antes de ouvir os críticos" ouça aqueles que preparam as propostas.
"É muito importante que a gente possa discutir a reforma tributária baseada no que está redigido", disse.
Maia - que tem resistência a algumas agendas de Guedes, como a nova CPMF - parabenizou o governo pelo ministro Guedes ter levado "uma proposta importante de convergência" aos projetos que já tratam do tema tributário no Congresso.
O presidente da Câmara usou a palavra ainda para elogiar o ministro Ramos e disse que ele tem tido "paciência" e "um diálogo transparente e aberto". O ministro palaciano, que é responsável pela articulação do governo com o Congresso, tem sofrido críticas de alguns parlamentares que tentam "fritá-lo" no cargo.
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