Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
"Viva a democracia", diz Temer sobre encontro de Lula e FHC; PSDB em alerta
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O ex-presidente Michel Temer afirmou que vê com bons olhos o encontro entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
"Promover o confronto de ideias é ótimo. Promover o confronto entre pessoas é péssimo. Viva a democracia", respondeu à coluna, por mensagem, ao ser questionado sobre como avaliava o encontro.
Cautela no PSDB
Já o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou à coluna que o encontro entre os dois presidente pode ajudar no enfrentamento do atual presidente Jair Bolsonaro, mas que o partido precisa ter cautela nessas relações.
"Esse encontro ajuda a derrotar Bolsonaro, mas não faz bem a um potencial candidato do PSDB", afirmou Araújo, que foi ministro durante o governo Michel Temer e também foi o deputado responsável pelo voto que culminou com a abertura de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, é característica do PSDB "saber dialogar, inclusive com adversários políticos", mas é preciso ficar atento ao sinal que o eleitor terá com essa aproximação.
"Precisamos evitar sinais trocados a nossos eleitores. O partido segue firme na construção de uma candidatura distante dos extremos que se estabeleceram na democracia brasileira", disse.
Bruno Araújo disse ainda que o ex-presidente Lula quer buscar votos e não uma ajuda de FHC. "Depois de o petismo rotular o seu governo de "herança maldita", parece mais que estão em busca de votos do que um reconhecimento da gestão de FHC".
Apoio militar
Para alguns militares ouvidos pela coluna, o fato de o encontro entre os dois ex-presidentes ter sido organizado pelo ex-ministro Nelson Jobim sinaliza que Lula voltará a buscar apoio dos militares para a eleição de 2022.
Na caserna, FHC traz memórias ruins, já que foi o responsável pela edição de uma Medida Provisória que reduziu alguns benefícios do militares.
Já no caso de Lula, apesar de muitos militares estarem associados cada vez mais a Bolsonaro, há memórias positivas. Durante seu governo, a classe - nas palavras do um general - "foi extremamente valorizada".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.