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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Governo vai prorrogar campanha publicitária para pedir economia de energia

Ministro de Minas e Energia fez pronunciamento pedindo que sociedade brasileira evite o desperdício - Getty Images
Ministro de Minas e Energia fez pronunciamento pedindo que sociedade brasileira evite o desperdício Imagem: Getty Images

Do UOL, em Brasília

29/06/2021 14h43

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A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República confirmou que a campanha publicitária para o uso racional de água e energia, que está sendo veiculada em rádio, TV e internet desde dezembro do ano passado, será prorrogada.

A previsão inicial era de que a campanha fosse encerrada amanhã, 30 de junho, mas o período da seca costuma durar pelo menos até setembro.

Segundo o Palácio do Planalto, agora "há previsão de estender a campanha durante todo o período de estiagem". De acordo com a Secom, os custos da nova etapa da campanha ainda estão em fase de planejamento.

Desde dezembro do ano passado, segundo o governo, já foram gastos R$ 55 milhões com as peças publicitárias com intuito de conscientizar a população para o uso racional de água e energia.

Efeitos na conta e risco de apagão

Hoje, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu nesta terça-feira (29) aumentar em 52% o valor da bandeira vermelha patamar 2, taxa extra cobrada em junho na conta de luz. A partir de julho, a taxa passa de R$ 6,243 por 100 kWh consumidos para R$ 9,49 por 100 kWh

Ontem, o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, fez um pronunciamento em cadeia nacional de Rádio e TV para, entre outros temas, pedir que a população economize água e energia.

"Para aumentar nossa segurança energética, é fundamental que, além dos setores do comércio, de serviços e da indústria, a sociedade brasileira participe desse esforço, evitando desperdícios no consumo de energia elétrica. Com isso, conseguiremos minimizar os impactos no dia a dia da população", disse o ministro, que segue afastando qualquer possibilidade de racionamento.

"Hoje temos um setor elétrico robusto, que nos traz garantia do fornecimento de energia elétrica aos brasileiros", disse o ministro.

O país passa pela pior estação chuvosa para as usinas hidrelétricas — principal matriz de energia brasileira — em 91 anos, o que levantou discussões sobre risco de um racionamento de energia no país, como o realizado há 20 anos, em 2001.