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Bolsonaro não deve aceitar convite de governadores para reunião de Poderes

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Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro disseram não ver a mínima chance de o presidente Jair Bolsonaro sentar à mesa com os 27 governadores, o que incluiria inclusive receber o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
A avaliação feita no Palácio do Planalto é de que os governadores "jogaram para a plateia" com ofícios enviados a todos os presidentes de Poderes solicitando uma reunião conjunta e que mesmo do lado deles já se sabia da dificuldade de um encontro que reúna todos.
O presidente tem dito a aliados que não se nega a dialogar, mas avalia que no grupo de governadores "há só quatro ou cinco bem intencionados" e o restante "quer aparecer e tentar capitalizar a ação politicamente".
Assessores diretos do presidente o defendem em relação ao pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e afirmam que, "como qualquer cidadão", ele tem esse direito. Mesmo com a continuação do presidente em seus discursos que atingem outros poderes, como a insistência em fraude na urna eletrônica, interlocutores tentam negar que o presidente esteja esticando a corda.
Um passo de cada vez
Para assessores de Bolsonaro, o ideal seria conseguir inicialmente retomar a reunião do presidente com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, que incluiria também os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira.
No Planalto, assessores destacam ainda a resistência de Fux, que mesmo com o apelo do presidente de Pacheco, e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ainda não sinalizou que remarcará o encontro. Fux e Bolsonaro chegaram a acertar presencialmente a reunião entre os Poderes. Ela aconteceria no dia 14 de julho, mas o presidente acabou sendo hospitalizado.
Nas palavras de um auxiliar de Bolsonaro, para tentar arrefecer a tensão entre os Poderes, o ideal seria que a conversa entre os quatro —Bolsonaro, Fux, Lira e Pacheco— fosse em uma mesa redonda, para "que ninguém ficasse na cabeceira".
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