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Ramos deve dizer à PF que indicou servidor que acompanhou Bolsonaro na live

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O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, vai depor à Polícia Federal na próxima segunda-feira (30) no âmbito do inquérito das fake news em curso no STF (Supremo Tribunal Federal). O depoimento será tomado no gabinete no ministro, no quarto andar do Palácio do Planalto.
Segundo apurou a coluna, o ministro deve dizer aos policiais que foi ele quem indicou o coronel da reserva Eduardo Gomes da Silva para participar da live com o presidente Jair Bolsonaro em que ambos fizerem ataques às urnas eletrônicas.
No último dia 18, o ministro participou de audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e falou sobre a live e também da sua ligação com o coronel.
Na live, que Bolsonaro admitiu não ter provas de fraude, o coronel Eduardo foi apresentado pelo presidente apenas como "o analista de inteligência Eduardo".
Ramos foi questionado pelos deputados se confiava no sistema eletrônico e afirmou: "confio, mas acho que o sistema pode ser aperfeiçoado".
O ministro disse ainda que na live foram apresentados "vários indícios e suspeitas", mas também admitiu não ter prova de fraude. "Eu não tenho prova de fraude", disse.
'Funcionário antigo'
O coronel Eduardo trabalhava com Ramos no Planalto desde 2020. Foi secretário-especial-adjunto da Secretaria Especial de Relações Institucionais e depois se tornou assessor especial no gabinete de Ramos.
Após a live, o coronel foi nomeado pelo presidente para a Secretaria Especial de Modernização do Estado (Seme).
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