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Exército justifica visita do comandante aos EUA: 'Reciprocidade'
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O comandante do Exército, general Paulo Sérgio, embarcou hoje (15) para Washington para uma visita oficial ao chefe do Estado-maior do Exército dos Estados Unidos, general Mark Miller. Segundo a Força, a missão internacional já estava programada havia meses e não tem relação direta com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
De acordo com generais ligados ao comandante, trata-se de "reciprocidade a uma visita de comitiva dos EUA ocorrida por ocasião da Operação Culminating — exercício envolvendo tropas do Brasil e dos EUA no Vale do Paraíba".
Apesar de a programação já constar na agenda oficial do comandante, a viagem foi classificada como "urgente", segundo o Exército, em função de problemas burocráticos, por conta de regras de seguro-viagem.
Além da visita ao colega norte-americano, o general Paulo Sérgio também participará da passagem de chefia da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, única organização militar brasileira no exterior e diretamente subordinada ao Gabinete do Comandante do Exército.
Paulo Sérgio terá ainda uma audiência com o embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster, que acontece de forma protocolar sempre que uma autoridade brasileira visita Washington.
Segundo um general ouvido pela coluna, a viagem é institucional e deve tratar de temas de cooperação entre os dois países, mas não teria nenhuma relação com a guerra.
Conforme mostrou a coluna, Paulo Sérgio é hoje o nome mais cotado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a vaga do general Braga Netto no Ministério da Defesa.
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