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Bolsonaro quis Lira e Pacheco em anúncio para mostrar apoio do Congresso
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) mandou telefonar para os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por volta das 17 horas desta segunda-feira (6), para convocá-los para uma reunião no Palácio do Planalto. Bolsonaro avisou que era ele que queria fazer algum anúncio sobre combustíveis para mostrar que estava trabalhando em busca de soluções para apresentar ao eleitor.
A iniciativa formal da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para baixar os combustíveis, porém, terá que contar com a digital do Congresso, já que um parlamentar que terá que relatar o texto. A proposta do governo é os estados reduzirem o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de combustíveis e energia. Em troca, a União dará a eles uma compensação até o final deste ano eleitoral. A renúncia fiscal é calculada em R$ 40 bilhões pelo governo.
Depois de começar a tramitação da PEC, o governo terá pouca margem para fazer alterações no texto.
O presidente sabe disso e queria —ao convocar Lira e Pacheco— demonstrar o suposto apoio do Congresso às medidas.
Um momento de constrangimento aconteceu logo no início da declaração de Bolsonaro.
Lira e Pacheco não foram à mesa com os demais ministros e, por alguns minutos, Bolsonaro ficou sem a presença dos dois no anúncio.
Bolsonaro chegou a iniciar sua fala, mas quando Lira e Pacheco finalmente apareceram, o presidente recomeçou, agora com a foto completa.
Advogado na cena
Uma presença chamou a atenção durante o pronunciamento de Bolsonaro ontem: o advogado Frederick Wassef entrou no salão da coletiva ao lado de Bolsonaro e circulou pela mesa de autoridades um pouco antes da fala do presidente.
Wassef não possui cargo no Planalto, mas é figura frequente em eventos públicos e reuniões.
Em junho de 2020, o ex-assessor de Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi localizado e preso em um imóvel que pertence a Wassef,
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