Dólar fecha quase estável e fica cotado a R$ 1,71
A cotação do dólar comercial fechou quase estável, com ligeira queda de 0,06% nesta segunda-feira (27), a R$ 1,71 na venda. Essa é a terceira queda seguida da moeda americana em relação ao real.
No mês, o dólar perde 2,68%. No ano, a baixa é de 1,89%.
O Banco Central (BC) fez apenas uma operação para a compra de dólares. Desde o dia 8 de setembro, o BC realizava duas intervenções diárias na tentativa de evitar uma queda ainda maior da moeda. A taxa aceita foi de R$ 1,709.
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A intervenção menos intensa coincide com a avaliação do governo de que a entrada de capitais no país deve ficar mais branda após a oferta de ações da estatal.
Nesta manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que espera agora uma "calmaria" no mercado de câmbio, mas reiterou o "arsenal" que o governo tem para frear a valorização do real caso necessário.
Com os comentários, a taxa de câmbio permaneceu estagnada, acima de R$ 1,7.
"Ninguém tem coragem de chegar e fazer uma venda forte", disse à Reuters o operador de câmbio de um banco nacional, que preferiu não ser identificado.
Na semana passada, analistas já comentavam que o governo tem conseguido impor um piso ao dólar sem recorrer a medidas como o uso do Fundo Soberano na compra de dólares.
Passada a oferta de ações da Petrobras, o mercado agora tenta definir os rumos do mercado de câmbio até o final do ano.
Para Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, o crescente déficit em transações correntes pode dar espaço a um ajuste do dólar para cima. É preciso também ficar atento à possibilidade de os bancos terem coberto posições vendidas no mercado à vista.
Já David Beker, do Bank of America Merrill Lynch, pondera que as condições globais são favoráveis à valorização do real. "A intervenção japonesa no câmbio e a expectativa de juros baixos no G3 por um longo período dão força para o 'carry trade' estrutural, com posição comprada em moedas da América Latina", disse à Reuters.
No restante da semana, segue também a rolagem de contratos futuros que vencem na BM&FBovespa com a virada do mês. Os investidores estrangeiros, com US$ 14,7 bilhões em posições vendidas em dólar futuro e cupom cambial, são os agentes mais interessados na força do real.
(Com informações de Reuters)
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