Em dia de estreia de novas ações da Petrobras, Bolsa sobe 0,91%

No primeiro dia de negociações das novas ações da Petrobras, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta de 0,91%, aos 68.815,97 pontos, nesta segunda-feira (27). O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,86 bilhões

A cotação do dólar comercial fechou quase estável, com ligeira queda de 0,06%, a R$ 1,71 na venda. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,44%

Depois de operar em queda durante toda a manhã, as ações preferenciais da estatal (PETR4) -que possuem preferência na hora de receber dividendos, mas não têm voto- fecharam em alta de 0,76%, a R$26,50, e tiveram o maior volume do pregão.

As ordinárias (PETR3) -aquelas que dão direito a voto- subiram 2,02%, cotadas a R$ 30,25.

“Na sexta-feira, a Bolsa americana subiu forte [cerca de 2%] e aqui acabou fechando na contramão em função da Petrobras. Hoje, com as ações da oferta passando a serem negociadas, as ações estão operando de forma mais normal”, disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets, à agência de notícia Reuters.

O segundo maior volume coube às ações preferenciais da mineradora Vale (VALE5), com alta de 2,1%, a R$ 45,60.

A empresa já acumula valorização de 5% desde que anunciou a recompra de até US$ 2 bilhões em ações e a permissão para listagem no mercado de Hong Kong.

“A empresa está bastante comprometida em retornar lucros aos acionistas", avaliou Luciana Leocádio, da corretora Ativa.

Empresas de siderurgia também participaram da alta do Ibovespa. CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) subiram entre 1,3% e 2,2%.

Na ponta de baixo, a empresa que se destacou foi a Redecard (RDCD3), com queda de 2,8%, a R$ 26.

Bolsas internacionais

O principal índice de ações europeias fechou em queda nesta segunda-feira, afetado pelo revés das farmacêuticas Actelion e AstraZeneca em testes de medicamentos.

O pregão teve volume reduzido, com o mercado à espera de indicadores macroeconômicos no restante da semana.

As Bolsas de Valores da Ásia avançaram nesta segunda-feira para o maior patamar em dois anos, em resposta ao otimismo sobre a economia dos Estados Unidos.

Apesar da alta generalizada em mercados pelo mundo, analistas disseram que os dados que mostraram aumento nos gastos das empresas nos Estados Unidos, que fizeram as Bolsas de Wall Street subirem na sexta-feira, estão longe de serem demonstração clara de recuperação.

(Com informações de Reuters)