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Ações da Petrobras puxam queda da Bovespa; dólar sobe

Da Redação, em São Paulo

06/10/2010 15h19Atualizada em 06/10/2010 15h19

Em dia de forte queda das ações da Petrobras, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em baixa. Por volta das 15h15, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) caía 0,9%, aos 70.639,44 pontos.

A cotação do dólar comercial tem alta de 0,54%, a R

A cotação do dólar comercial tem alta de 0,54%, a R$ 1,684 na venda.  A cotação do euro valorizava 1,9%, a R$ 2,346 na venda.

nbsp;1,684 na venda.  A cotação do euro valorizava 1,9%, a R

A cotação do dólar comercial tem alta de 0,54%, a R$ 1,684 na venda.  A cotação do euro valorizava 1,9%, a R$ 2,346 na venda.

nbsp;2,346 na venda.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha queda de 0,12%.

Petrobras

 As ações da Petrobras operam em forte queda nesta quarta-feira (6), após o banco britânico Barclays reduzir a recomendação e o preço para ações da estatal brasileira nos EUA.

As ações ordinárias (aquelas que dão direito a voto) da Petrobras (PETR3) lideravam as perdas na Bovespa com queda de 3,59%, a R$ 29,30.

CONSULTOR CRITICA TRATAMENTO DA PETROBRAS A MINORITÁRIOS DURANTE CAPITALIZAÇÃO

As ações preferenciais (que possuem preferência na hora de receber dividendos, mas não direito a têm voto) da estatal (PETR4) caíam 3,15%, a R$ 26,13.

Depois do Itaú ter rebaixado o preço em reais das ações da Petrobras, o Barclays informou nesta quarta-feira que também reduziu a expectativa para o valor dos ADRs (American Depositary Receipts, recibos garantidos por bancos americanos que equivalem a ações e são negociados nas Bolsas daquele país) da companhia.

A Itaú Corretora reduziu em 29% o preço-alvo das ações preferenciais da Petrobras, para R$ 38,20, e rebaixou a recomendação dos papéis de "acima do desempenho do mercado" para "em linha com a média de mercado".

Nesta quarta-feira, a estatal também informou que sua produção média de petróleo em 2010 deverá ficar 2% ou 3% abaixo da meta de 2,1 milhões de barris/dia. 

Bolsas asiáticas

 As Bolsas asiáticas registraram fortes ganhos nesta quarta-feira, impulsionadas pela alta nos preços das commodities e pela decisão do banco central do Japão de reduzir os juros do país a quase zero.

No mercado, crescem as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) seguirá o exemplo do Japão e adotará novas ações para promover a expansão da economia americana.

Destaques

O setor privado americano eliminou 39 mil postos de trabalho entre agosto e setembro, em uma base ajustada sazonalmente. O dado faz parte de pesquisa da ADP, empresa que processa folhas de pagamento. Alguns economistas aguardavam geração de vagas.

De julho para agosto, houve criação de 10 mil vagas, e não fechamento de 10 mil postos como o informado inicialmente.

Já a economia da zona do euro cresceu 1% no segundo trimestre, em relação aos três meses antecedentes, quando registrou expansão de 0,3%.

Na União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) também apresentou ampliação de 1% entre abril e junho, seguindo avanço de 0,4% no trimestre inicial de 2010. Os dados foram divulgados pela agência Eurostat.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório no qual diz que as economias emergentes devem crescer em ritmo quase três vezes mais rápido que as nações ricas neste ano.

O Fundo cortou sua previsão de crescimento global em 2011 para 4,2%, frente à estimativa feita em julho de 4,3%. Para este ano, a expectativa é de que a expansão mundial seja de 4,8%, acima do prognóstico anterior de 4,6%.

O crescimento dos países emergentes deve desacelerar para 6,4% em 2011, após taxa de 7,1% neste ano, acrescentou o organismo.

(Com informações de Reuters e Valor)