Dólar cai e fecha a R$ 3,849, menor valor em 2 semanas; Bolsa tem 3ª alta
Do UOL, em São Paulo
08/04/2019 17h12Atualizada em 08/04/2019 18h13
O dólar comercial fechou em queda de 0,62%, cotado a R$ 3,849 na venda. É o menor valor de fechamento em mais de duas semanas, desde 21 de março (R$ 3,80). O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em alta de 0,27%, a 97.369,29 pontos, no terceiro avanço seguido. É o maior nível de fechamento desde 20 março (98.041,37).
Dona da Friboi ganha 3,9%
A maior alta da Bolsa nesta sessão foi da JBS, dona da Friboi, que subiu 3,92%.
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Também tiveram altas as ações da Vale (2,71%), da Petrobras (2,15%), do Banco do Brasil (0,16%) e do Bradesco (0,14%). Por outro lado, os papéis do Itaú Unibanco (-0,61%) fecharam em queda. Essas empresas têm grande peso no Ibovespa.
Reforma da Previdência
Investidores estavam com as atenções votadas para as negociações ligadas à reforma da Previdência, monitorando encontros de autoridades do governo com parlamentares e lideranças partidárias, o que deve se repetir ao longo da semana.
Ontem, uma pesquisa feita pelo Datafolha mostrou que um terço dos brasileiros avalia o governo Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo, na pior avaliação para os primeiros cem dias de um presidente em primeiro mandato desde a redemocratização do país.
Para agentes financeiros, no entanto, a avaliação do governo não traz implicações para o mercado de dólar, uma vez que a reforma da Previdência está avançando, apesar dos problemas políticos.
"Não houve nada que pudesse comprometer. Claro que, se continuar nesse ritmo, as coisas ficarem muito atravessadas e o Bolsonaro falar demais, não será bom", afirmou à agência de notícias Reuters o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
Atuação do BC
O Banco Central vendeu todo os 5.350 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) ofertados nesta sessão. Em seis leilões neste mês, o BC já vendeu US$ 1,605 bilhão nesses contratos. O lote a vencer em maio é de US$ 5,343 bilhões.
(Com Reuters)