Faltou dinheiro para as férias? Veja como garantir a viagem do ano que vem
As férias de julho chegaram e novamente você se vê sem dinheiro para viajar. Como mudar essa situação? Com planejamento. Comece agora a programar a próxima viagem com as dicas dos consultores Fábio Barbalho, educador financeiro da Ponto C Consultoria, e Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros) e autor do canal Dinheiro à Vista.
1) Faça as contas
Em primeiro lugar é preciso analisar suas finanças para definir o limite de quanto você pode gastar na viagem. Não adianta querer passar férias no Caribe a um custo de R$ 30 mil, se só conseguirá juntar R$ 3.000 ao fim de um ano. É preciso adequar o destino ao bolso ou então poupar por mais tempo. Para saber a quantas andam suas finanças é preciso fazer o orçamento doméstico.
2) Planeje a viagem por etapas
Definido o teto de gastos, divida o planejamento da viagem por etapas. Faça uma pesquisa sobre os gastos previstos com hospedagem, transporte, alimentação, passeios e presentes para compras e vá juntando dinheiro mensalmente para essas despesas. Esses valores podem ser colocados em aplicações como poupança, Tesouro Selic, fundos atrelados ao CDI ou CDBs de liquidez diária. Todas essas aplicações podem ser resgatadas a qualquer momento.
3) Antecipe as passagens aéreas
Quanto mais distante estiver o prazo da viagem, maior o desconto obtido no preço da passagem aérea. Fábio Barbalho lembra que conseguiu comprar uma passagem para o Rio de Janeiro no Carnaval pagando R$ 80 porque comprou um ano antes. “Mesmo sendo um período de alta temporada, consegui um ótimo desconto por ter me planejado com bastante antecedência”, diz.
4) Use seus programas de milhagem
Verifique todos os programas de pontos que participa e troque por milhas, passagens aéreas, hospedagens, passeios. Comece a concentrar suas compras nas empresas que mais recompensam sua fidelidade como consumidor e saiba as regras para trocar as milhas e acumular pontos.
5) Fique de olho nas promoções
Se for viajar ao exterior, confira periodicamente se as operadoras e agências de viagem estão com cotação de câmbio promocional. Faça cotações nos sites de busca de passagens aéreas mais baratas e nos sites de cotações de preços de hotéis. Se se interessar por algum hotel em particular, vale a pena conferir a tarifa com o próprio estabelecimento.
6) Pague antecipadamente
Procure pagar tudo antecipadamente, como passagens, hospedagens, seguro viagem e até mesmo os passeios que pretenda fazer. Se fizer a compra em real, em vez de dólar, evita gastos com cobrança de IOF e conversão da moeda. Além disso, pode também se programar para parcelar as compras até a data da viagem. “O ideal é que tudo esteja quitado antes de viajar”, diz Barbalho.
7) Use a tecnologia a seu favor
Hoje em dia é possível economizar com hospedagem e transporte por meio de sites e aplicativos como Airbnb (site de aluguel por temporada em que é possível encontrar desde quartos que as pessoas alugam em suas casas até apartamentos inteiros) ou Uber, que funcionam em diversos países, lembra Reinaldo Domingos.
8) Peça dicas
Procure se informar com quem já esteve no local que você quer visitar para saber dicas sobre o que vale a pena incluir no passeio ou não. Um exemplo: às vezes é mais barato optar por pacotes com as três refeições incluídas. Em outros lugares, vale pagar apenas pelo café da manhã, fazer um lanche na hora do almoço e reservar o jantar para restaurantes melhores.
9) Compre moeda
Se for usar dólar ou euro na viagem, vá comprando aos poucos as moedas para não ter surpresas perto da viagem. O ideal é fazer um preço médio. Um exemplo: se vai precisar de US$ 3.000 em um ano, compre US$ 250 por mês.
10) Viaje seguro
Não se esqueça do seguro-viagem. Em algumas viagens internacionais, ele é até mesmo obrigatório. Mesmo em viagens nacionais, confira se seu plano de saúde atende só na sua cidade ou Estado. Veja também se seu cartão de crédito oferece esse serviço e economize.
11) Cuidado com o cartão de crédito
Em viagens internacionais é melhor levar a maior parte dos recursos em dinheiro vivo, para evitar os custos com imposto, mas lembre-se de que o cartão pré-pago é mais seguro. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado no cartão pré-pago é de 6,38% e no dólar em dinheiro é de 1,10%.
Mas o cartão pode ser reposto em caso de roubo, perda ou furto, sem perda dos valores carregados. Se o dinheiro vivo for roubado, não há como recuperar. O cartão de crédito deve ser usado só em emergências, pois além de ter o IOF mais alto, o consumidor só irá saber quanto vai pagar pelas compras na data da fatura. Se o dólar tiver uma forte alta nesse período, a despesa pode ser grande.
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