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OPINIÃO

Não há escapatória para as Bolsas dos EUA; qualquer coisa motiva pânico

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Imagem: Getty Images

Rafael Bevilacqua

02/06/2022 09h28

Esta é a versão online da edição de hoje da newsletter Por Dentro da Bolsa, que fala sobre o dilema das Bolsas de Valores dos Estados Unidos, às voltas com o receio de recessão e de intensificação do aumento nos juros, e traz mais destaques de investimentos. Para receber esse e outros boletins diretamente no seu email, cadastre-se. Os assinantes UOL ainda têm direito a mais duas newsletters exclusivas sobre investimentos.

O mercado acionário norte-americano vive um dilema curioso: não importa se a economia vai bem ou mal, há sempre motivo para pânico.

Quando os indicadores econômicos vêm mais fracos do que o esperado, as Bolsas de Valores dos EUA são tomadas pelo temor com o risco de recessão. Já quando os dados vêm mais fortes do que as projeções indicavam, o mercado enxerga aí uma abertura para que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) intensifique ainda mais o aperto monetário, aumentando juros e reduzindo o seu balanço patrimonial.

Independentemente do que os indicadores de inflação, emprego e atividade econômica revelam, há sempre motivos para que os investidores olhem com desconfiança para a renda variável nos Estados Unidos.

E isso se deve ao fato de que não há saída fácil para os investidores norte-americanos no curto prazo. Tanto em caso de recessão quanto em caso de uma subida mais vertiginosa das taxas de juros, as empresas listadas em Bolsa devem apresentar resultados mais fracos.

Contudo, é preciso ter em mente que o mercado passa por ciclos, e era de se esperar que haveria momento de dificuldade após o período de bonança que levou os principais índices de ações dos Estados Unidos a patamares recordes nos últimos anos.

Não é o fim da renda variável, especialmente no maior mercado acionário do planeta, mas estamos passando por um período no qual os novatos no mundo dos investimentos correm o risco de perder dinheiro caso se deixem levar pela ansiedade e pelo pânico.

Tanto lá quanto aqui, o momento é delicado, e é preciso que os investidores tenham suas estratégias muito bem definidas para conseguir resistir às turbulências trazidas pela atual conjuntura global.

Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre a mais recente aquisição da Eneva.

Um abraço,

Rafael Bevilacqua
Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante

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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.