Petróleo fecha em baixa em meio a tensões geopolíticas
Nova York, 4 Jan 2016 (AFP) - O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira em Nova York já que as tensões entre Arábia Saudita e Irã não bastam bastam para mitigar a elevada oferta de óleo cru.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em fevereiro recuou 28 centavos, a 36,76 dólares.
Em Londres, o barril de Brent, também para fevereiro, caiu 6 centavos, a 37,22 dólares.
As tensões entre Arábia Saudita e Irã e o risco de confronto militar sustentaram o mercado nas primeiras horas desta segunda porque são uma ameaça para a produção e para o transporte de cru na região, disse Tim Evans, da Citi.
Tanto a Arábia Saudita, maior produtor do mundo, como o Irã integram a Opep e sua crise afasta a possibilidade de um acordo para que o cartel corte parte da sua produção, lembrou Evans.
"Os elevados excedentes do mercado têm uma força imodificável e só uma guerra os liquidaria", opinou John Kilduff, da Again Capital.
"É preciso que chegue menos petróleo ao mercado, seja qual for a razão, por um acordo ou por um conflito", explicou.
A maioria dos analistas não espera uma recuperação dos preços, visto que a produção do Golfo Pérsico, que responde por 30% da oferta mundial, não está ameaçada até o momento.
O mercado também está inquieto pela demanda depois que a China, maior importador mundial de petróleo, informou nesta segunda-feira que seu setor industrial voltou a cair em dezembro.
Esse indicador derrubou as bolsas chinesas e derrubou as bolsas da Europa e dos EUA.
bur-chr/jld/gm/cd/cc
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em fevereiro recuou 28 centavos, a 36,76 dólares.
Em Londres, o barril de Brent, também para fevereiro, caiu 6 centavos, a 37,22 dólares.
As tensões entre Arábia Saudita e Irã e o risco de confronto militar sustentaram o mercado nas primeiras horas desta segunda porque são uma ameaça para a produção e para o transporte de cru na região, disse Tim Evans, da Citi.
Tanto a Arábia Saudita, maior produtor do mundo, como o Irã integram a Opep e sua crise afasta a possibilidade de um acordo para que o cartel corte parte da sua produção, lembrou Evans.
"Os elevados excedentes do mercado têm uma força imodificável e só uma guerra os liquidaria", opinou John Kilduff, da Again Capital.
"É preciso que chegue menos petróleo ao mercado, seja qual for a razão, por um acordo ou por um conflito", explicou.
A maioria dos analistas não espera uma recuperação dos preços, visto que a produção do Golfo Pérsico, que responde por 30% da oferta mundial, não está ameaçada até o momento.
O mercado também está inquieto pela demanda depois que a China, maior importador mundial de petróleo, informou nesta segunda-feira que seu setor industrial voltou a cair em dezembro.
Esse indicador derrubou as bolsas chinesas e derrubou as bolsas da Europa e dos EUA.
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