Produtores uruguaios protestam contra aumento de tarifas e dívida da Venezuela
La Libertad, El Salvador, 19 Jan 2016 (AFP) - Produtores de leite e agricultores bloquearam estradas em todo o Uruguai nesta terça-feira em um inédito protesto contra um generalizado aumento de tarifas e impostos e contra o calote da Venezuela.
O protesto convocado pelas redes sociais foi feito em dez departamentos dos 19 em que se divide o Uruguai, com o epicentro na localidade de Libertad, 54 km a oeste de Montevidéu.
Em tratores ou a cavalo, com bandeiras e cartazes, os agricultores se manifestaram em todo o país contra o aumento de quase 10% do custo da energia e outros serviços públicos; contra o preço do combustível -o mais alto da região- e pediram que o governo administre o pagamento de produtos vendidos à Venezuela.
"A manifestação pretende conscientizar a sociedade e os governantes", explicou à AFP Marcos Algorta, produtor de leite de 27 anos que lançou a convocatória.
"O preço do combustível está nas nuvens enquanto o (preço do) barril de petróleo caiu", reclamou Algorta na frente de um cartaz com a frase "O campo cansou".
Segundo Algorta, explica a AFP que a dívida que não foi paga da Venezuela a empresas que compram leite dos agricultores está prejudicando o setor.
"Existe um acordo comercial. As indústrias lácteas mandaram produtos para lá e o dinheiro não apareceu", lamentou. "Ninguém pode vender sem cobrar", concluiu.
Os governos de Tabaré Vázquez e Nicolás Maduro assinaram no ano passado um acordo em que o Uruguai cancelava as dívidas petroleiras com a Venezuela e Caracas se comprometia a comprar alimentos no valor de 300 milhões de dólares em dezembro. O acordo acabou se mostrando de difícil cumprimento para a Venezuela, sumida em uma grave crise econômica.
O protesto convocado pelas redes sociais foi feito em dez departamentos dos 19 em que se divide o Uruguai, com o epicentro na localidade de Libertad, 54 km a oeste de Montevidéu.
Em tratores ou a cavalo, com bandeiras e cartazes, os agricultores se manifestaram em todo o país contra o aumento de quase 10% do custo da energia e outros serviços públicos; contra o preço do combustível -o mais alto da região- e pediram que o governo administre o pagamento de produtos vendidos à Venezuela.
"A manifestação pretende conscientizar a sociedade e os governantes", explicou à AFP Marcos Algorta, produtor de leite de 27 anos que lançou a convocatória.
"O preço do combustível está nas nuvens enquanto o (preço do) barril de petróleo caiu", reclamou Algorta na frente de um cartaz com a frase "O campo cansou".
Segundo Algorta, explica a AFP que a dívida que não foi paga da Venezuela a empresas que compram leite dos agricultores está prejudicando o setor.
"Existe um acordo comercial. As indústrias lácteas mandaram produtos para lá e o dinheiro não apareceu", lamentou. "Ninguém pode vender sem cobrar", concluiu.
Os governos de Tabaré Vázquez e Nicolás Maduro assinaram no ano passado um acordo em que o Uruguai cancelava as dívidas petroleiras com a Venezuela e Caracas se comprometia a comprar alimentos no valor de 300 milhões de dólares em dezembro. O acordo acabou se mostrando de difícil cumprimento para a Venezuela, sumida em uma grave crise econômica.
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