Bancos e petróleo derrubam bolsas europeias
Londres, 8 Fev 2016 (AFP) - As bolsas europeias desabaram nesta segunda-feira, arrastadas pelos bancos e pela queda dos preços do petróleo, que acentua as incertezas sobre a economia mundial.
O índice Footsie-100, de Londres, perdeu 2,71%; o Dax 30, de Frankfurt, registrou -3,30%; o CAC 40, de Paris, -3,20%; o FTSE-Mib, de Milão, -4,69%; e o Ibex-35, de Madri, -4,44%.
A praça de Atenas sofreu a maior queda, de 7,87%, com grandes prejuízos no setor bancário: o Alpha Bank caiu 17,65%; o Banco do Pireu, 27,21%; o Banco Nacional, 29,06%; e o Eurobank, 29,20%.
Os demais bancos europeus também tropeçaram, como na semana passada. Na Itália, o BMPS caiu 11,95% e o Banco Popolare, 9,09%.
Na França, o BNP caiu 5,47% e o Société Générale, 6,12%. Na Alemanha, o Deutsche Bank caiu 9,5% e o Commerzbank, 9,49%. No Reino Unido, o Barclays retrocedeu 5,34% e o RBS, 4,63%.
Os pregões na Europa começaram em alta, mas a tendência mudou depois que o petróleo voltou a ser cotado em baixa, após uma breve pausa em sua queda interminável.
Os valores se encontraram imediatamente entre os mais atingidos, embora o caos tenha se estendido a vários setores.
"Os mercados europeus abriram em alta, mas foram puxados para baixo pelas ações bancárias, algumas das quais atingiram seu mínimo em anos", assinalou Michael Hewson, chefe de análise de mercados da corretora CMC Markets, do Reino Unido.
"Os resultados decepcionantes do setor, desde grandes estabelecimentos nos Estados Unidos até o Credit Suisse e Deutsche Bank, na Europa, juntamente com o espectro de taxas de juros negativas, levaram os investidores a reavaliar suas possibilidades de lucro", acrescentou.
Entre os mais afetados estavam HSBC (-2,77%), Commerzbank (-6,25%) e BNP-Paribas (4,38%).
Os investidores mantém, ainda, suas dúvidas sobre a situação da economia mundial, e se interrogam sobre a política de juros do Federal Reserve (Fed), depois da divulgação, na última sexta-feira, de um relatório sobre o emprego nos Estados Unidos.
Estes dados poderiam "relançar hipóteses de um novo aumento das taxas na próxima reunião do Fed, em 15 e 16 de março, no momento em que investidores apostam na manutenção do 'status quo', por causa dos resultados moderados que as empresas vêm divulgando", apontam analistas da Barclays Bourse, em Paris.
Outra grande preocupação dos investidores continua sendo a desaceleração da economia chinesa, apesar de os mercados do gigante asiático estarem fechados esta semana por causa das celebrações do ano-novo lunar.
burs-js/age/lb
O índice Footsie-100, de Londres, perdeu 2,71%; o Dax 30, de Frankfurt, registrou -3,30%; o CAC 40, de Paris, -3,20%; o FTSE-Mib, de Milão, -4,69%; e o Ibex-35, de Madri, -4,44%.
A praça de Atenas sofreu a maior queda, de 7,87%, com grandes prejuízos no setor bancário: o Alpha Bank caiu 17,65%; o Banco do Pireu, 27,21%; o Banco Nacional, 29,06%; e o Eurobank, 29,20%.
Os demais bancos europeus também tropeçaram, como na semana passada. Na Itália, o BMPS caiu 11,95% e o Banco Popolare, 9,09%.
Na França, o BNP caiu 5,47% e o Société Générale, 6,12%. Na Alemanha, o Deutsche Bank caiu 9,5% e o Commerzbank, 9,49%. No Reino Unido, o Barclays retrocedeu 5,34% e o RBS, 4,63%.
Os pregões na Europa começaram em alta, mas a tendência mudou depois que o petróleo voltou a ser cotado em baixa, após uma breve pausa em sua queda interminável.
Os valores se encontraram imediatamente entre os mais atingidos, embora o caos tenha se estendido a vários setores.
"Os mercados europeus abriram em alta, mas foram puxados para baixo pelas ações bancárias, algumas das quais atingiram seu mínimo em anos", assinalou Michael Hewson, chefe de análise de mercados da corretora CMC Markets, do Reino Unido.
"Os resultados decepcionantes do setor, desde grandes estabelecimentos nos Estados Unidos até o Credit Suisse e Deutsche Bank, na Europa, juntamente com o espectro de taxas de juros negativas, levaram os investidores a reavaliar suas possibilidades de lucro", acrescentou.
Entre os mais afetados estavam HSBC (-2,77%), Commerzbank (-6,25%) e BNP-Paribas (4,38%).
Os investidores mantém, ainda, suas dúvidas sobre a situação da economia mundial, e se interrogam sobre a política de juros do Federal Reserve (Fed), depois da divulgação, na última sexta-feira, de um relatório sobre o emprego nos Estados Unidos.
Estes dados poderiam "relançar hipóteses de um novo aumento das taxas na próxima reunião do Fed, em 15 e 16 de março, no momento em que investidores apostam na manutenção do 'status quo', por causa dos resultados moderados que as empresas vêm divulgando", apontam analistas da Barclays Bourse, em Paris.
Outra grande preocupação dos investidores continua sendo a desaceleração da economia chinesa, apesar de os mercados do gigante asiático estarem fechados esta semana por causa das celebrações do ano-novo lunar.
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