Cuba pede a Obama que suprima mais sanções
Washington, 16 Fev 2016 (AFP) - O ministro cubano de Comércio Exterior, Rodrigo Malmierca, pediu nesta terça-feira em Washington que o presidente americano, Barack Obama, adote mais medidas de supressão de sanções à ilha para impulsionar o intercâmbio comercial bilateral.
Segundo Malmierca, que iniciou nesta terça-feira uma visita oficial de três dias à capital americana, o poder executivo americana ainda tem atribuições para aplicar estas medidas, em especial o uso do dólar nas exportações cubanas.
"As prerrogativas que o presidente dos Estados Unidos têm vão muito além do que fez até agora", disse Malmierca, em alusão às sanções que a administração americana flexibilizou pela via dos decretos presidenciais.
"Por exemplo, não podemos usar o dólar no nosso comércio exterior", destacou o ministro cubano, afirmando que não há norma que impeça Obama a autorizar o uso do dólar nas transações comerciais de Cuba com países terceiros.
"Quando vendemos níquel, por exemplo, temos que fazer referência a preços definidos em dólar, mas temos que cobrar em euros ou em outra moeda. É um detalhe que dificulta todo o nosso comércio exterior", disse Malmierca na Câmara de Comércio dos Estados Unidos.
Esta dificuldade "não complica o comércio de Cuba com os Estados Unidos, mas complica o comércio de Cuba com o resto do mundo".
Outra grande dificuldade sobre a qual o presidente Obama pode incidir, disse o ministro cubano, é no acesso a créditos para o comércio de alimentos.
Jodi Bond, vice-presidente da poderosa Câmara de Comércio americana, disse que "não poderemos fazer negócios e restabelecer uma relação normal com Cuba a menos que as sanções sejam eliminadas".
O grosso das sanções americanas a Cuba, vigentes há meio século, estão codificadas em diversas leis que definem a estrutura legal do embargo comercial e financeiro, e portanto, seu desmonte será de responsabilidade do Congresso americano.
Segundo Malmierca, que iniciou nesta terça-feira uma visita oficial de três dias à capital americana, o poder executivo americana ainda tem atribuições para aplicar estas medidas, em especial o uso do dólar nas exportações cubanas.
"As prerrogativas que o presidente dos Estados Unidos têm vão muito além do que fez até agora", disse Malmierca, em alusão às sanções que a administração americana flexibilizou pela via dos decretos presidenciais.
"Por exemplo, não podemos usar o dólar no nosso comércio exterior", destacou o ministro cubano, afirmando que não há norma que impeça Obama a autorizar o uso do dólar nas transações comerciais de Cuba com países terceiros.
"Quando vendemos níquel, por exemplo, temos que fazer referência a preços definidos em dólar, mas temos que cobrar em euros ou em outra moeda. É um detalhe que dificulta todo o nosso comércio exterior", disse Malmierca na Câmara de Comércio dos Estados Unidos.
Esta dificuldade "não complica o comércio de Cuba com os Estados Unidos, mas complica o comércio de Cuba com o resto do mundo".
Outra grande dificuldade sobre a qual o presidente Obama pode incidir, disse o ministro cubano, é no acesso a créditos para o comércio de alimentos.
Jodi Bond, vice-presidente da poderosa Câmara de Comércio americana, disse que "não poderemos fazer negócios e restabelecer uma relação normal com Cuba a menos que as sanções sejam eliminadas".
O grosso das sanções americanas a Cuba, vigentes há meio século, estão codificadas em diversas leis que definem a estrutura legal do embargo comercial e financeiro, e portanto, seu desmonte será de responsabilidade do Congresso americano.
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