Petróleo volta a cair por desacordos entre Riad e Teerã
Nova York, 23 Fev 2016 (AFP) - O petróleo voltou a cair nesta terça-feira em Nova York após desacordos entre Arábia Saudita e Irã sobre a ideia de congelar a produção para descomprimir o excesso de oferta.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para abril recuou 1,52 dólares e fechou a 31,87.
Em Londres, o barril de Brent para entrega no mesmo prazo caiu 1,42 dólares, a 33,27.
O ministro saudita do Petróleo Ali al-Naimi disse, nesta terça-feira, esperar que mais países produtores congelem sua oferta de petróleo por considerar a melhor forma de reduzir os estoques que derrubam os preços.
"O congelamento é o começo do processo", afirmou Naimi durante uma conferência, em Houston, e transmitida online.
"Isso significa que, se conseguirmos que todos os grandes produtores admitam não lançar mais barris adicionais ao mercado, os estoques elevados provavelmente começarão a diminuir a seu devido tempo", disse.
Na semana passada, a Arábia Saudita, Rússia, Catar e Venezuela se reuniram e concordaram em manter sua produção nos níveis de janeiro sob a condição de que outros grandes produtores façam o mesmo.
"Tivemos uma reunião, na semana passada, e quatro países aceitaram", relatou Naimi.
Em Teerã, o ministro do Petróleo Bijan Zanganeh desdenhou nesta terça-feira da ideia, considerando-a "uma piada", segundo a agência de notícias iraniana Isna.
"Eles congelam sua produção em 10 milhões de barris por dia e nós congelamos em um milhão. É uma piada muito engraçada", comentou.
O Irã começou a aumentar sua produção para retornar ao mercado desde que um pacto com as potências ocidentais fez com que fossem suspensas as sanções econômicas que haviam sido impostas a ele por seu programa nuclear.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para abril recuou 1,52 dólares e fechou a 31,87.
Em Londres, o barril de Brent para entrega no mesmo prazo caiu 1,42 dólares, a 33,27.
O ministro saudita do Petróleo Ali al-Naimi disse, nesta terça-feira, esperar que mais países produtores congelem sua oferta de petróleo por considerar a melhor forma de reduzir os estoques que derrubam os preços.
"O congelamento é o começo do processo", afirmou Naimi durante uma conferência, em Houston, e transmitida online.
"Isso significa que, se conseguirmos que todos os grandes produtores admitam não lançar mais barris adicionais ao mercado, os estoques elevados provavelmente começarão a diminuir a seu devido tempo", disse.
Na semana passada, a Arábia Saudita, Rússia, Catar e Venezuela se reuniram e concordaram em manter sua produção nos níveis de janeiro sob a condição de que outros grandes produtores façam o mesmo.
"Tivemos uma reunião, na semana passada, e quatro países aceitaram", relatou Naimi.
Em Teerã, o ministro do Petróleo Bijan Zanganeh desdenhou nesta terça-feira da ideia, considerando-a "uma piada", segundo a agência de notícias iraniana Isna.
"Eles congelam sua produção em 10 milhões de barris por dia e nós congelamos em um milhão. É uma piada muito engraçada", comentou.
O Irã começou a aumentar sua produção para retornar ao mercado desde que um pacto com as potências ocidentais fez com que fossem suspensas as sanções econômicas que haviam sido impostas a ele por seu programa nuclear.
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