China volta a reduzir reservas compulsórias dos bancos, para estimular a economia
Xangai, 29 Fev 2016 (AFP) - O banco central de China anunciou nesta segunda-feira uma redução do coeficiente de encaixes compulsórios imposto aos bancos para tentar motivá-los a conceder mais empréstimos a fim de incentivar o crescimento econômico.
A redução é de 0,5 ponto percentual, informou o Banco Popular da China (PBOC, banco central) em um comunicado.
O anúncio acontece poucos dias depois de uma reunião, em Xangai, dos ministros da Economia e presidentes de bancos centrais do G20, que se comprometeram a usar de todos os instrumentos a seu alcance para fortalecer a recuperação econômica global.
A medida precede, além disso, a abertura, no próximo fim de semana, da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), o parlamento do país.
A China, que atuou como motor da economia mundial depois da crise global de 2007-2008, está em fase de desaceleração. Seu PIB cresceu 6,9% em 2015, o menor percentual em 25 abos, muito abaixo dos índices de dois dígitos ostentados há poucos anos.
A desaceleração pode permanecer e, de acordo com analistas, o primeiro-ministro Li Keqiang anunciará que o crescimento do PIB chinês nesse ano deve ficar em uma faixa entre 6,5% e 7%.
- Liquidez -A última redução dos encaixes compulsórios (reservas obrigatórias que os bancos devem abster-se de pôr em circulação) em outubro de 2015 também havia sido de 0,5%.
O PBOC explicou em um comunicado que a medida pretende "manter o nível de liquidez e orientar um crescimento estável da moeda e do crédito".
O presidente do PBOC, Zhou Xiaochuan, afirmou na última sexta-feira a seus colegas do G20 que a China ainda teria uma margem para recorrer a instrumentos monetários com o objetivo de impulsionar sua economia.
O PBOC tentou por todos os meios frear a desaceleração econômica. Desde o fim de 2014, reduziu em seis ocasiões a taxa de juros (na tentativa de baratear o crédito) e cortou várias vezes o nível dos encaixes bancários.
Essas medidas surtiram efeito, mas com uma contrapartida, na medida que provocaram um forte aumento da dívida, com riscos de moratórias.
O PBOC surpreendeu na semana passada, ao anunciar que elevará os compulsórios das instituições bancárias que "já não respondem aos critérios exigidos para beneficiar-se dos coeficientes preferenciais de reservas compulsórias".
O montante dos créditos outorgados pelos bancos chineses em janeiro foi quadruplicado em relação a dezembro, totalizando 2,5 trilhões de iuanes (385 bilhões de dólares).
O anúncio dessa segunda-feira poderá tranquilizar os mercados, agitados desde o início do ano.
A Bolsa de Xangai teve queda de 2,86%, ao fim de uma sessão em que chegou a baixar mais de 4%.
bxs/slb/jv-js.
A redução é de 0,5 ponto percentual, informou o Banco Popular da China (PBOC, banco central) em um comunicado.
O anúncio acontece poucos dias depois de uma reunião, em Xangai, dos ministros da Economia e presidentes de bancos centrais do G20, que se comprometeram a usar de todos os instrumentos a seu alcance para fortalecer a recuperação econômica global.
A medida precede, além disso, a abertura, no próximo fim de semana, da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), o parlamento do país.
A China, que atuou como motor da economia mundial depois da crise global de 2007-2008, está em fase de desaceleração. Seu PIB cresceu 6,9% em 2015, o menor percentual em 25 abos, muito abaixo dos índices de dois dígitos ostentados há poucos anos.
A desaceleração pode permanecer e, de acordo com analistas, o primeiro-ministro Li Keqiang anunciará que o crescimento do PIB chinês nesse ano deve ficar em uma faixa entre 6,5% e 7%.
- Liquidez -A última redução dos encaixes compulsórios (reservas obrigatórias que os bancos devem abster-se de pôr em circulação) em outubro de 2015 também havia sido de 0,5%.
O PBOC explicou em um comunicado que a medida pretende "manter o nível de liquidez e orientar um crescimento estável da moeda e do crédito".
O presidente do PBOC, Zhou Xiaochuan, afirmou na última sexta-feira a seus colegas do G20 que a China ainda teria uma margem para recorrer a instrumentos monetários com o objetivo de impulsionar sua economia.
O PBOC tentou por todos os meios frear a desaceleração econômica. Desde o fim de 2014, reduziu em seis ocasiões a taxa de juros (na tentativa de baratear o crédito) e cortou várias vezes o nível dos encaixes bancários.
Essas medidas surtiram efeito, mas com uma contrapartida, na medida que provocaram um forte aumento da dívida, com riscos de moratórias.
O PBOC surpreendeu na semana passada, ao anunciar que elevará os compulsórios das instituições bancárias que "já não respondem aos critérios exigidos para beneficiar-se dos coeficientes preferenciais de reservas compulsórias".
O montante dos créditos outorgados pelos bancos chineses em janeiro foi quadruplicado em relação a dezembro, totalizando 2,5 trilhões de iuanes (385 bilhões de dólares).
O anúncio dessa segunda-feira poderá tranquilizar os mercados, agitados desde o início do ano.
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