Lava Jato detém em Lisboa um suspeito de envolvimento no Petrolão
Lisboa/Brasilia, 21 Mar 2016 (AFP) - Um empresário luso-brasileiro, suspeito de lavagem de dinheiro e suborno no escândalo da Petrobras, foi detido nesta segunda-feira em Lisboa a pedido das autoridades brasileiras, a primeira detenção internacional da operação Lava Jato.
"Raul Schmidt Felippe Júnior foi preso esta manhã em um apartamento no centro de Lisboa, onde ele se escondia há vários meses", indicou um fonte ligada à investigação.
Segundo um comunicado da Procuradoria do Paraná, responsável pelo caso, o empresário estava foragido desde 2015, quando foi emitida uma ordem de prisão pela Interpol. Após a aplicação de todas as medidas cautelares, será iniciado o processo de extradição.
"Além de atuar como operador financeiro no pagamento de subornos a funcionários públicos da Petrobras, também aparece como um funcionário ou agente de empresas internacionais na obtenção de contratos para plataformas de exploração da Petrobras", informou a Procuradoria.
A prisão foi realizada "a pedido das autoridades brasileiras e na presença de um promotor encarregado da operação 'Lava Jato'", a investigação lançada em 2014, que revelou uma gigantesca rede de subornos em torno da Petrobras, segundo a mesma fonte.
"O investigado vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, e viajou para Portugal depois do início da operação, devido a sua dupla nacionalidade", acrescentou a Procuradoria.
Os investigadores brasileiros suspeitam que o homem tenha desempenhado um papel de intermediário e pago dinheiro ao ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, de quem foi sócio em uma empresa de energia solar.
Detido desde julho de 2015, Zelada foi condenado no início de fevereiro a 12 anos e dois meses de prisão pela justiça brasileira por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ele também teria recebido subornos através de uma rede de enriquecimento ilícito, que custou dois bilhões de dólares para a empresa petrolífera.
O escândalo da Petrobras causou uma tempestade política e jurídica que atinge o Brasil.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recentemente acusado de lavagem de dinheiro e corrupção. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, está sob a ameaça de impeachment por suposta maquiagem de contas públicas.
tsc/bh/pt.zm/pc/mav/tm
PETROBRAS - PETROLEO BRASILEIRO
"Raul Schmidt Felippe Júnior foi preso esta manhã em um apartamento no centro de Lisboa, onde ele se escondia há vários meses", indicou um fonte ligada à investigação.
Segundo um comunicado da Procuradoria do Paraná, responsável pelo caso, o empresário estava foragido desde 2015, quando foi emitida uma ordem de prisão pela Interpol. Após a aplicação de todas as medidas cautelares, será iniciado o processo de extradição.
"Além de atuar como operador financeiro no pagamento de subornos a funcionários públicos da Petrobras, também aparece como um funcionário ou agente de empresas internacionais na obtenção de contratos para plataformas de exploração da Petrobras", informou a Procuradoria.
A prisão foi realizada "a pedido das autoridades brasileiras e na presença de um promotor encarregado da operação 'Lava Jato'", a investigação lançada em 2014, que revelou uma gigantesca rede de subornos em torno da Petrobras, segundo a mesma fonte.
"O investigado vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, e viajou para Portugal depois do início da operação, devido a sua dupla nacionalidade", acrescentou a Procuradoria.
Os investigadores brasileiros suspeitam que o homem tenha desempenhado um papel de intermediário e pago dinheiro ao ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, de quem foi sócio em uma empresa de energia solar.
Detido desde julho de 2015, Zelada foi condenado no início de fevereiro a 12 anos e dois meses de prisão pela justiça brasileira por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ele também teria recebido subornos através de uma rede de enriquecimento ilícito, que custou dois bilhões de dólares para a empresa petrolífera.
O escândalo da Petrobras causou uma tempestade política e jurídica que atinge o Brasil.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recentemente acusado de lavagem de dinheiro e corrupção. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, está sob a ameaça de impeachment por suposta maquiagem de contas públicas.
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PETROBRAS - PETROLEO BRASILEIRO
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