Irã pede aos EUA 'ações concretas' sobre sanções
Teerã, 21 Mai 2016 (AFP) - O Irã pediu a Washington neste sábado "ações concretas" para estimular bancos e empresas ocidentais a regressarem ao país, depois que os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a Alemanha publicaram um comunicado neste sentido.
O comunicado, divulgado na sexta-feira, "é um primeiro passo", mas "os Estados Unidos devem realizar ações mais sérias e mais concretas nesta linha", declarou o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, durante uma coletiva de imprensa com o colega neozelandês, Murray McCully.
Em declaração conjunta, os quatro países incentivaram os bancos e as empresas privadas a desenvolverem atividades comerciais legais no Irã, após a entrada em vigor do acordo sobre o programa nuclear do país, em janeiro.
"Não criaremo obstáculos às atividades comerciais autorizadas com o Irã", declararam os quatro países, membros do grupo de potências 5+1 (juntamente com a China e a Rússia), que negociaram este acordo histórico. A União Europeia se associou posteriormente à declaração.
"E também não criaremo obstáculos às companhias internacionais ou instituições financeiras que se comprometerem com o Irã, contanto que respeitem todas as leis em vigor", acrescenta a declaração.
Após anos de embargo, o Irã conseguiu a suspensão parcial das sanções econômicas ocidentais em troca de frear seu polêmico programa nuclear, através de um acordo com as grandes potências.
Mas apesar do acordo, os Estados Unidos mantêm outras sanções, devido ao programa de mísseis balísticos iraniano e ao apoio do país a movimentos armados no Oriente Médio.
Por este motivo, os bancos europeus, que têm filiais nos Estados Unidos, têm sido, até agora, prudentes em seus negócios com o Irã, por receio de processos judiciais.
O comunicado, divulgado na sexta-feira, "é um primeiro passo", mas "os Estados Unidos devem realizar ações mais sérias e mais concretas nesta linha", declarou o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, durante uma coletiva de imprensa com o colega neozelandês, Murray McCully.
Em declaração conjunta, os quatro países incentivaram os bancos e as empresas privadas a desenvolverem atividades comerciais legais no Irã, após a entrada em vigor do acordo sobre o programa nuclear do país, em janeiro.
"Não criaremo obstáculos às atividades comerciais autorizadas com o Irã", declararam os quatro países, membros do grupo de potências 5+1 (juntamente com a China e a Rússia), que negociaram este acordo histórico. A União Europeia se associou posteriormente à declaração.
"E também não criaremo obstáculos às companhias internacionais ou instituições financeiras que se comprometerem com o Irã, contanto que respeitem todas as leis em vigor", acrescenta a declaração.
Após anos de embargo, o Irã conseguiu a suspensão parcial das sanções econômicas ocidentais em troca de frear seu polêmico programa nuclear, através de um acordo com as grandes potências.
Mas apesar do acordo, os Estados Unidos mantêm outras sanções, devido ao programa de mísseis balísticos iraniano e ao apoio do país a movimentos armados no Oriente Médio.
Por este motivo, os bancos europeus, que têm filiais nos Estados Unidos, têm sido, até agora, prudentes em seus negócios com o Irã, por receio de processos judiciais.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.