Venezuela rejeita proposta Argentina para reunião sobre presidência do Mercosul
Caracas, 2 Ago 2016 (AFP) - A Venezuela rejeitou nesta segunda-feira a reunião de coordenadores proposta pela Argentina visando resolver as divergências em torno da presidência do Mercosul, que Caracas reivindica.
"Nos preocupa como a chanceler argentina (Susana Malcorra), que pretende ser secretária-geral das Nações Unidas, desrespeita os tratados internacionais", disse a ministra venezuelana das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, sobre a proposta de Buenos Aires.
Rodríguez declarou ao canal regional Telesur que sua homóloga argentina "está ignorando expressamente as normas" e assinalou que as decisões no Mercado Comum do Sul (Mercosul) correspondem aos chanceleres e aos chefes de Estado.
"Não existem argumentos jurídicos que evitem que a Venezuela assuma a presidência" do Mercosul.
A Argentina propõe que seja feita uma reunião de coordenadores para destravar as divergências sobre a Venezuela assumir a presidência do bloco, vaga desde que o Uruguai considerou seu período concluído.
"A Argentina considera que nenhum país pode assumir a presidência pro tempore sem transmissão formal e propõe uma reunião de coordenadores para solucionar esse problema", informou um funcionário do Ministério das Relações Exteriores em Buenos Aires.
O objetivo é que seja realizada uma reunião como estabelece o protocolo do bloco "para preservar as normas do Mercosul", disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.
Brasil e Paraguai não aceitam que a Venezuela assuma a presidência do bloco - a qual cada sócio exerce por seis meses - devido à crise política no país petroleiro.
Na sexta-feira, o Uruguai deu por concluída sua presidência do Mercosul, sem anunciar a transferência para qualquer sócio do bloco.
Nesta segunda-feira, o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse que seu país não reconhece a decisão da Venezuela de se "autoproclamar" na presidência do Mercosul e assegurou que dirigirá o bloco regional junto com Brasil e Argentina.
"É a tríplice aliança, que pretende reeditar o Plano Condor" contra a "revolução bolivariana", sentenciou Rodríguez, reafirmando que a Venezuela "vai exercer o que lhe corresponde por direito".
O Plano Condor foi um sistema de repressão coordenado entre as ditaduras do Cone Sul durante os anos 70 e 80.
"Nos preocupa como a chanceler argentina (Susana Malcorra), que pretende ser secretária-geral das Nações Unidas, desrespeita os tratados internacionais", disse a ministra venezuelana das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, sobre a proposta de Buenos Aires.
Rodríguez declarou ao canal regional Telesur que sua homóloga argentina "está ignorando expressamente as normas" e assinalou que as decisões no Mercado Comum do Sul (Mercosul) correspondem aos chanceleres e aos chefes de Estado.
"Não existem argumentos jurídicos que evitem que a Venezuela assuma a presidência" do Mercosul.
A Argentina propõe que seja feita uma reunião de coordenadores para destravar as divergências sobre a Venezuela assumir a presidência do bloco, vaga desde que o Uruguai considerou seu período concluído.
"A Argentina considera que nenhum país pode assumir a presidência pro tempore sem transmissão formal e propõe uma reunião de coordenadores para solucionar esse problema", informou um funcionário do Ministério das Relações Exteriores em Buenos Aires.
O objetivo é que seja realizada uma reunião como estabelece o protocolo do bloco "para preservar as normas do Mercosul", disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.
Brasil e Paraguai não aceitam que a Venezuela assuma a presidência do bloco - a qual cada sócio exerce por seis meses - devido à crise política no país petroleiro.
Na sexta-feira, o Uruguai deu por concluída sua presidência do Mercosul, sem anunciar a transferência para qualquer sócio do bloco.
Nesta segunda-feira, o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse que seu país não reconhece a decisão da Venezuela de se "autoproclamar" na presidência do Mercosul e assegurou que dirigirá o bloco regional junto com Brasil e Argentina.
"É a tríplice aliança, que pretende reeditar o Plano Condor" contra a "revolução bolivariana", sentenciou Rodríguez, reafirmando que a Venezuela "vai exercer o que lhe corresponde por direito".
O Plano Condor foi um sistema de repressão coordenado entre as ditaduras do Cone Sul durante os anos 70 e 80.
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