França cancela maior mercado de pulgas da Europa por risco de atentado
Lille, França, 5 Ago 2016 (AFP) - Um dos mais importantes mercados de pulgas da Europa, a "braderie" de Lille (norte da França), foi cancelado, anunciou nesta sexta-feira a prefeita da cidade, a socialista Martine Aubry, em um contexto de tensão terrorista.
"É um problema de responsabilidade moral. Por isso, acredito que o melhor é suspender o mercado em 2016", explicou Aubry.
O gigante mercado de pulgas, realizado no início de setembro, recebeu em 2015 cerca de 2,5 milhões de visitantes. Seu cancelamento este ano responde à situação de insegurança por razão de possíveis novos ataques, depois da série de atentados terroristas que atingiram a França nos últimos meses e que levou a uma cascata de cancelamentos de eventos públicos.
O gatilho foi o último ataque em Nice (sudeste) em 14 de julho, dia do feriado nacional, que deixou 85 mortos e 434 feridos.
O atacante, um tunisiano que residia na França, atropelou com um caminhão a multidão que assistia à queima de fogos na avenida à beira-mar da cidade. O ataque foi reivindicado pelo grupo extrema Estado Islâmico (EI), que ameaçou a França com novas ações.
Doze dias depois, um padre foi morto na sua igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray (noroeste), chocando o país mais uma vez. Em junho, dois policiais foram mortos esfaqueados em sua casa na região de Paris.
"Fizemos tudo o que podíamos" para aumentar a segurança, "mas há riscos que não podemos reduzir. É uma decisão dolorosa", admitiu a prefeita.
"É um problema de responsabilidade moral. Por isso, acredito que o melhor é suspender o mercado em 2016", explicou Aubry.
O gigante mercado de pulgas, realizado no início de setembro, recebeu em 2015 cerca de 2,5 milhões de visitantes. Seu cancelamento este ano responde à situação de insegurança por razão de possíveis novos ataques, depois da série de atentados terroristas que atingiram a França nos últimos meses e que levou a uma cascata de cancelamentos de eventos públicos.
O gatilho foi o último ataque em Nice (sudeste) em 14 de julho, dia do feriado nacional, que deixou 85 mortos e 434 feridos.
O atacante, um tunisiano que residia na França, atropelou com um caminhão a multidão que assistia à queima de fogos na avenida à beira-mar da cidade. O ataque foi reivindicado pelo grupo extrema Estado Islâmico (EI), que ameaçou a França com novas ações.
Doze dias depois, um padre foi morto na sua igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray (noroeste), chocando o país mais uma vez. Em junho, dois policiais foram mortos esfaqueados em sua casa na região de Paris.
"Fizemos tudo o que podíamos" para aumentar a segurança, "mas há riscos que não podemos reduzir. É uma decisão dolorosa", admitiu a prefeita.
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