Maior produtor de alimentos da Venezuela denuncia governo à OIT
Caracas, 15 Ago 2016 (AFP) - O maior produtor de alimentos da Venezuela, a Empresas Polar, denunciou o governo de Nicolás Maduro à Organização Internacional do Trabalho (OIT) por "assédio e discriminação" - anunciou a companhia nesta segunda-feira (15).
No recurso, apresentado em 27 de julho em Genebra, na Suíça, o grupo menciona a "detenção arbitrária" de nove gerentes e também de operários desde o início do ano, além de travas no acesso a divisas dentro de um estreito controle cambial, segundo um comunicado.
A empresa também se declarou vítima de fiscalizações desproporcionais e de "campanhas de descrédito e de difamação contra diretores e trabalhadores", divulgadas nos veículos de comunicação.
"Apresentaram-se as provas que demonstram o assédio e a discriminação", relatou o diretor de Assuntos Legais da corporação, Guillermo Bolinaga, citado no boletim.
Maduro acusa a Polar de estar à frente de uma "guerra econômica" de empresários para provocar sua queda, mediante a sabotagem da produção, objetivando gerar escassez no país.
A Polar nega as acusações e pede ao governo um maior acesso a divisas para importar insumos. A corporação alega que, diante da falta de dólares - agravada pela queda dos preços do petróleo -, teve de suspender a produção em várias de suas fábricas.
A Polar diz ter sido alvo de 768 inspeções este ano e, recentemente, denunciou a apreensão de toneladas de alimentos.
A denúncia à OIT amplia uma queixa apresentada pela companhia no final de 2015 nesse organismo por supostos ataques do governo aos direitos sindicais.
Fundada há 75 anos, a Empresas Polar produz a maioria dos produtos consumidos pelos venezuelanos.
No recurso, apresentado em 27 de julho em Genebra, na Suíça, o grupo menciona a "detenção arbitrária" de nove gerentes e também de operários desde o início do ano, além de travas no acesso a divisas dentro de um estreito controle cambial, segundo um comunicado.
A empresa também se declarou vítima de fiscalizações desproporcionais e de "campanhas de descrédito e de difamação contra diretores e trabalhadores", divulgadas nos veículos de comunicação.
"Apresentaram-se as provas que demonstram o assédio e a discriminação", relatou o diretor de Assuntos Legais da corporação, Guillermo Bolinaga, citado no boletim.
Maduro acusa a Polar de estar à frente de uma "guerra econômica" de empresários para provocar sua queda, mediante a sabotagem da produção, objetivando gerar escassez no país.
A Polar nega as acusações e pede ao governo um maior acesso a divisas para importar insumos. A corporação alega que, diante da falta de dólares - agravada pela queda dos preços do petróleo -, teve de suspender a produção em várias de suas fábricas.
A Polar diz ter sido alvo de 768 inspeções este ano e, recentemente, denunciou a apreensão de toneladas de alimentos.
A denúncia à OIT amplia uma queixa apresentada pela companhia no final de 2015 nesse organismo por supostos ataques do governo aos direitos sindicais.
Fundada há 75 anos, a Empresas Polar produz a maioria dos produtos consumidos pelos venezuelanos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.