Organizações da Ilha de Páscoa pedem criação de área marinha protegida
Santiago, 16 Ago 2016 (AFP) - Organizações da Ilha de Páscoa reunidas na associação Mesa del Mar pediram ao governo chileno a criação de uma prometida zona de proteção de recursos marinhos em volta da ilha, cujo ecossistema se encontra fragilizado.
Ante a exploração de recursos, principalmente por barcos de pesca estrangeiros que esgotam os recursos e deixam lixo em áreas próximas, como redes de pesca que chegam à costa, a Mesa del Mar pediu que seja declarada uma zona econômica exclusiva em volta da ilha, segundo um comunicado enviado à AFP.
"A pesca industrial ilegal está deteriorando a ilha, os peixes estão diminuindo, a poluição de plásticos aumenta, quase não há fiscalização e a demanda cidadã não está sendo escutada", disse à AFP Makarena Roa, da equipe técnica da Mesa del Mar.
Do mesmo modo, pediram que o parque marinho Motu Motiro Hiva, situado a 400 km da ilha, e as três reservas marinhas "que existem no papel", sejam dotadas "com planos de administração real e principalmente local", onde as grandes companhias "não podem extrair os recursos marinhos, incluindo os minerais".
A organização considera que é "necessário criar normas internas para a conservação e o resguardo dos recursos de interesse comercial, recuperar as tradições ancestrais (...) e junto à criação dessas normas, se faz necessária a sua fiscalização".
Com o apoio técnico de distintas ONGs e universidades, a associação fez uma proposta de área protegida para o mar de Rapa Nui, nome da Ilha de Páscoa na língua local, de 720.000 km2.
A criação dessa área protegida foi anunciada pela presidente Michelle Bachelet no marco da conferência "Nosso Oceano", que foi realizada no Chile em outubro de 2015, mas até agora não foram registrados avanços nessa proposta.
O lugar "é de grande importância para a desova de muitas espécies, incluindo o atum, tubarão, marlim e peixe-espada. Sua proteção em grande escala permitiria conservar cerca de 142 espécies que não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo", disse a organização "The Pew Charitables Trusts", uma das impulsoras da iniciativa.
Ante a exploração de recursos, principalmente por barcos de pesca estrangeiros que esgotam os recursos e deixam lixo em áreas próximas, como redes de pesca que chegam à costa, a Mesa del Mar pediu que seja declarada uma zona econômica exclusiva em volta da ilha, segundo um comunicado enviado à AFP.
"A pesca industrial ilegal está deteriorando a ilha, os peixes estão diminuindo, a poluição de plásticos aumenta, quase não há fiscalização e a demanda cidadã não está sendo escutada", disse à AFP Makarena Roa, da equipe técnica da Mesa del Mar.
Do mesmo modo, pediram que o parque marinho Motu Motiro Hiva, situado a 400 km da ilha, e as três reservas marinhas "que existem no papel", sejam dotadas "com planos de administração real e principalmente local", onde as grandes companhias "não podem extrair os recursos marinhos, incluindo os minerais".
A organização considera que é "necessário criar normas internas para a conservação e o resguardo dos recursos de interesse comercial, recuperar as tradições ancestrais (...) e junto à criação dessas normas, se faz necessária a sua fiscalização".
Com o apoio técnico de distintas ONGs e universidades, a associação fez uma proposta de área protegida para o mar de Rapa Nui, nome da Ilha de Páscoa na língua local, de 720.000 km2.
A criação dessa área protegida foi anunciada pela presidente Michelle Bachelet no marco da conferência "Nosso Oceano", que foi realizada no Chile em outubro de 2015, mas até agora não foram registrados avanços nessa proposta.
O lugar "é de grande importância para a desova de muitas espécies, incluindo o atum, tubarão, marlim e peixe-espada. Sua proteção em grande escala permitiria conservar cerca de 142 espécies que não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo", disse a organização "The Pew Charitables Trusts", uma das impulsoras da iniciativa.
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