PIB do Brasil recua 0,6% no segundo trimestre
Rio de Janeiro, 31 Ago 2016 (AFP) - A economia do Brasil, que passa pela pior recessão em décadas, registrou contração de 0,6% de abril a junho na comparação com o trimestre anterior, anunciou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este é o sexto trimestre consecutivo de resultado negativo da economia do país, em meio a uma profunda crise que inclui a queda dos preços das matérias-primas e uma intensa lucha política, que nesta quarta-feira deve chegar ao clímax com o praticamente certo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
No primeiro trimestre, o PIB registrou queda de 0,4%, um valor revisado pelo IBGE (a primeira estimativa foi de -0,3%).
Em ritmo anual, a queda no segundo trimestre foi de 3,8%. No primeiro semestre, a queda foi de 4% na comparação com o mesmo período de 2015.
O resultado, que em valores correntes é de 1,5 trilhão de reais (US$ 460 bilhões), é 0,53% pior do que o projetado pelo Banco Central há 15 dias.
Com o país rumo ao primeiro biênio de recessão desde os anos 1930, Michel Temer, que assumirá como presidente efetivo após a previsível destituição de Dilma Rousseff, afirma que concentrará seu governo no ajuste da economia.
A equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles - presidente do Banco Central durante o governo Lula (2003-2010)- promete lutar para conter os gastos, flexibilizar as leis trabalhistas e reduzir o custo da previdência.
Tudo aponta para a volta da austeridade para restaurar o equilíbrio macroeconômico. As iniciativas exigem emendas constitucionais.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou em meio ponto percentual a previsão sobre o resultado da economia do Brasil em 2016 (queda de 3,3%) e para o próximo ano (+0,5%). O governo prevê uma baixa de 3,2% do PIB este ano.
Este é o sexto trimestre consecutivo de resultado negativo da economia do país, em meio a uma profunda crise que inclui a queda dos preços das matérias-primas e uma intensa lucha política, que nesta quarta-feira deve chegar ao clímax com o praticamente certo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
No primeiro trimestre, o PIB registrou queda de 0,4%, um valor revisado pelo IBGE (a primeira estimativa foi de -0,3%).
Em ritmo anual, a queda no segundo trimestre foi de 3,8%. No primeiro semestre, a queda foi de 4% na comparação com o mesmo período de 2015.
O resultado, que em valores correntes é de 1,5 trilhão de reais (US$ 460 bilhões), é 0,53% pior do que o projetado pelo Banco Central há 15 dias.
Com o país rumo ao primeiro biênio de recessão desde os anos 1930, Michel Temer, que assumirá como presidente efetivo após a previsível destituição de Dilma Rousseff, afirma que concentrará seu governo no ajuste da economia.
A equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles - presidente do Banco Central durante o governo Lula (2003-2010)- promete lutar para conter os gastos, flexibilizar as leis trabalhistas e reduzir o custo da previdência.
Tudo aponta para a volta da austeridade para restaurar o equilíbrio macroeconômico. As iniciativas exigem emendas constitucionais.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou em meio ponto percentual a previsão sobre o resultado da economia do Brasil em 2016 (queda de 3,3%) e para o próximo ano (+0,5%). O governo prevê uma baixa de 3,2% do PIB este ano.
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