Bolívia reduz pobreza e pobreza extrema através de programas sociais
La Paz, 17 Out 2016 (AFP) - A Bolívia reduziu consideravelmente seus índices de pobreza e pobreza extrema de 2005 a 2015, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). O governo de Evo Morales atribuiu a conquista a seus programas sociais.
"A pobreza na Bolívia diminuiu em 21 pontos percentuais", informou nesta segunda-feira o INE em comunicado enviado à AFP. A pobreza recuou de 59,6% em 2005 para 38,6% em 2015.
A pobreza extrema, no mesmo período, diminuiu 19,9 pontos percentuais, de 36,7% para 16,8%, segundo o mesmo relatório oficial emitido no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O Ministério de Economia havia informado no meio deste ano que se antes cerca de quatro em cada dez pessoas viviam na pobreza extrema, agora são menos de duas. A população da Bolívia ultrapassa os 10 milhões de habitantes.
O governo explicou que essa queda gradual dos índices de pobreza e pobreza extrema se deve às políticas sociais implementadas pela administração do presidente Evo Morales.
Um dos recursos mais importantes com os quais contou para financiar essas políticas foi a nacionalização dos hidrocarbonetos em maio de 2006, quando assumiu o poder, e que permitiu ao Estado administrar os recursos pela exploração de gás natural.
A venda de gás para Brasil e Argentina gerou uma explosão das receitas das receitas fiscais, de 600 milhões de dólares anuais em 2005 a um teto de 5,489 bilhões de dólares em 2014, embora em 2016 tenha caído para cerca de 2,6 bilhões de dólares por conta do efeito da queda do preço da energia.
Essas receitas abriram caminho para a transferência de renda, como bônus sociais a crianças, idosos e mulheres e "aos aumentos salariais", segundo o Ministério da Economia.
"A pobreza na Bolívia diminuiu em 21 pontos percentuais", informou nesta segunda-feira o INE em comunicado enviado à AFP. A pobreza recuou de 59,6% em 2005 para 38,6% em 2015.
A pobreza extrema, no mesmo período, diminuiu 19,9 pontos percentuais, de 36,7% para 16,8%, segundo o mesmo relatório oficial emitido no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O Ministério de Economia havia informado no meio deste ano que se antes cerca de quatro em cada dez pessoas viviam na pobreza extrema, agora são menos de duas. A população da Bolívia ultrapassa os 10 milhões de habitantes.
O governo explicou que essa queda gradual dos índices de pobreza e pobreza extrema se deve às políticas sociais implementadas pela administração do presidente Evo Morales.
Um dos recursos mais importantes com os quais contou para financiar essas políticas foi a nacionalização dos hidrocarbonetos em maio de 2006, quando assumiu o poder, e que permitiu ao Estado administrar os recursos pela exploração de gás natural.
A venda de gás para Brasil e Argentina gerou uma explosão das receitas das receitas fiscais, de 600 milhões de dólares anuais em 2005 a um teto de 5,489 bilhões de dólares em 2014, embora em 2016 tenha caído para cerca de 2,6 bilhões de dólares por conta do efeito da queda do preço da energia.
Essas receitas abriram caminho para a transferência de renda, como bônus sociais a crianças, idosos e mulheres e "aos aumentos salariais", segundo o Ministério da Economia.
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