Juncker quer mudar código de ética da Comissão Europeia
Bruxelas, 5 Nov 2016 (AFP) - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, deseja mudar o código de ética da instituição, após a onda de indignação causada pela contratação de seu antecessor pelo banco de negócios Goldman Sachs, afirma em uma entrevista neste sábado ao jornal belga Le Soir.
Juncker, criticado por sua reação neste caso, agora quer aplicar normas mais rígidas vinculadas ao dever de reserva dos antigos comissários.
"É preciso mudar o código de ética", declarou nesta entrevista.
Juncker vai propor ampliar, para o presidente da Comissão, de 18 meses a três anos o período chamado de "esfriamento", ou carência, no qual deve solicitar à UE para ser contratado por um grupo privado.
No caso de José Manuel Barroso, este período de um ano e meio foi respeitado. No fim de outubro, o comitê de ética considerou que a decisão do presidente português do executivo europeu de 2004 a 2014 de trabalhar para o banco de negócios era pouco acertada, mas não era contrária ao regulamento.
"Embora o colégio (dos 28 membros da Comissão) não aceite esta posição, digo publicamente que não aceitarei um emprego em um banco ou em qualquer empresa durante três anos. E também não penso em fazer isso mais tarde", afirma Jean-Claude Juncker.
Além da função de presidente, Jean-Claude Jucnker também abre a porta a uma ampliação de 18 a 24 meses para o período de carência para os simples comissários.
Juncker, criticado por sua reação neste caso, agora quer aplicar normas mais rígidas vinculadas ao dever de reserva dos antigos comissários.
"É preciso mudar o código de ética", declarou nesta entrevista.
Juncker vai propor ampliar, para o presidente da Comissão, de 18 meses a três anos o período chamado de "esfriamento", ou carência, no qual deve solicitar à UE para ser contratado por um grupo privado.
No caso de José Manuel Barroso, este período de um ano e meio foi respeitado. No fim de outubro, o comitê de ética considerou que a decisão do presidente português do executivo europeu de 2004 a 2014 de trabalhar para o banco de negócios era pouco acertada, mas não era contrária ao regulamento.
"Embora o colégio (dos 28 membros da Comissão) não aceite esta posição, digo publicamente que não aceitarei um emprego em um banco ou em qualquer empresa durante três anos. E também não penso em fazer isso mais tarde", afirma Jean-Claude Juncker.
Além da função de presidente, Jean-Claude Jucnker também abre a porta a uma ampliação de 18 a 24 meses para o período de carência para os simples comissários.
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