Pequim captura sonda submarina dos EUA no mar da China Meridional
Washington, 17 dez 2016 (AFP) - A China capturou um sonda submarina americana não tripulada no mar da China Meridional, informou nesta sexta-feira à AFP um funcionário do Pentágono, em um incidente que pode elevar a tensão entre Washington e Pequim.
A sonda "foi capturada" na noite de quinta-feira por um navio chinês a cerca de 50 milhas náuticas das Filipinas, explicou o porta-voz do Pentágono, capitão Jeff Davis.
A "sonda naval" era utilizada para monitorar a salinidade e a temperatura da água, informações fundamentais para a frota americana de submarinos envolvendo a propagação do som.
O incidente ocorreu quando a tripulação civil do navio oceanográfico USNS Bowditch estava retirando do mar duas sondas.
Um navio chinês da classe Dalang III, especializado no apoio e socorro a submarinos, se aproximou do Bowditch e capturou a sonda, avaliada em cerca de 150 mil dólares.
"Esta sonda é nossa. Isto está claro. Queremos que seja devolvida e que isto não volte a se repetir", declarou Davis.
Outro porta-voz do Pentágono, Peter Cook, foi além e acusou Pequim de agir ilegalmente.
"Pedimos à China que nos devolva imediatamente nosso drone submarino e cumpra com todas as obrigações previstas no direito internacional".
O incidente ocorre em um contexto de tensão entre Pequim e o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumirá o poder no dia 20 de janeiro.
Trump tem multiplicado declarações polêmicas sobre a China, principalmente ao colocar em dúvida o reconhecimento de "apenas uma China" e acusar Pequim de manipular sua taxa de câmbio.
"Provavelmente isto foi um plano minuciosamente planejado para mostrar que a China não vai ignorar o que vem" de Trump, disse o diretor de estudos de defesa do conservador Centro para o Interesse Nacional, Harry Kazianis.
"Pequim está mostrando que tem a capacidade de responder a qualquer momento, em qualquer lugar".
Grandes áreas do mar da China Meridional são reivindicadas por países vizinhos (China, Filipinas, Vietnã, etc).
A China construiu uma série de bases em ilhotas na zona para apoiar militarmente as suas reivindicações, enquanto os americanos patrulham regularmente essas instalações em nome da defesa da liberdade de navegação nesta área estratégica.
A sonda "foi capturada" na noite de quinta-feira por um navio chinês a cerca de 50 milhas náuticas das Filipinas, explicou o porta-voz do Pentágono, capitão Jeff Davis.
A "sonda naval" era utilizada para monitorar a salinidade e a temperatura da água, informações fundamentais para a frota americana de submarinos envolvendo a propagação do som.
O incidente ocorreu quando a tripulação civil do navio oceanográfico USNS Bowditch estava retirando do mar duas sondas.
Um navio chinês da classe Dalang III, especializado no apoio e socorro a submarinos, se aproximou do Bowditch e capturou a sonda, avaliada em cerca de 150 mil dólares.
"Esta sonda é nossa. Isto está claro. Queremos que seja devolvida e que isto não volte a se repetir", declarou Davis.
Outro porta-voz do Pentágono, Peter Cook, foi além e acusou Pequim de agir ilegalmente.
"Pedimos à China que nos devolva imediatamente nosso drone submarino e cumpra com todas as obrigações previstas no direito internacional".
O incidente ocorre em um contexto de tensão entre Pequim e o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumirá o poder no dia 20 de janeiro.
Trump tem multiplicado declarações polêmicas sobre a China, principalmente ao colocar em dúvida o reconhecimento de "apenas uma China" e acusar Pequim de manipular sua taxa de câmbio.
"Provavelmente isto foi um plano minuciosamente planejado para mostrar que a China não vai ignorar o que vem" de Trump, disse o diretor de estudos de defesa do conservador Centro para o Interesse Nacional, Harry Kazianis.
"Pequim está mostrando que tem a capacidade de responder a qualquer momento, em qualquer lugar".
Grandes áreas do mar da China Meridional são reivindicadas por países vizinhos (China, Filipinas, Vietnã, etc).
A China construiu uma série de bases em ilhotas na zona para apoiar militarmente as suas reivindicações, enquanto os americanos patrulham regularmente essas instalações em nome da defesa da liberdade de navegação nesta área estratégica.
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