Brasil vai à OMC contra Canadá por subsídios à Bombardier
Brasília, 19 dez 2016 (AFP) - O Brasil anunciou, nesta segunda-feira (19), que vai acionar o Canadá na Organização Mundial do Comércio (OMC), contra os subsídios ao setor aeronáutico, em especial à empresa Bombardier, por considerar que distorcem a competitividade.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) "autorizou a abertura de procedimento de solução de controvérsias contra o Canadá na Organização Mundial do Comércio (OMC). O Brasil vai questionar no organismo os subsídios concedidos pelo país norte-americano à indústria aeronáutica, especificamente à empresa Bombardier", indicou o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em um comunicado.
De acordo com a nota do Itamaraty, "o apoio concedido pelo governo canadense à Bombardier tem afetado as condições de competitividade no mercado".
"Só em 2016, o Governo da província de Québec injetou US$ 2,5 bilhões na Bombardier. Há indicações de que o governo federal canadense pretende fazer em breve novo aporte significativo no capital da empresa para assegurar a viabilidade da nova linha aviões C-Series e sua colocação no mercado a preços artificialmente reduzidos", completa a nota do MRE.
Concorrente direta da Bombardier no setor de jatos comerciais, a Embraer comemorou a decisão do governo brasileiro.
"Os subsídios fornecidos pelo Canadá têm causado importantes distorções no mercado, além de violar a normativa internacional vigente", afirmou o presidente da Embraer, Paulo Cesar Silva, em um comunicado.
A Embraer é o terceiro maior fabricante de aviões comerciais do mundo, atrás da americana Boeing e do europeu Airbus.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) "autorizou a abertura de procedimento de solução de controvérsias contra o Canadá na Organização Mundial do Comércio (OMC). O Brasil vai questionar no organismo os subsídios concedidos pelo país norte-americano à indústria aeronáutica, especificamente à empresa Bombardier", indicou o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em um comunicado.
De acordo com a nota do Itamaraty, "o apoio concedido pelo governo canadense à Bombardier tem afetado as condições de competitividade no mercado".
"Só em 2016, o Governo da província de Québec injetou US$ 2,5 bilhões na Bombardier. Há indicações de que o governo federal canadense pretende fazer em breve novo aporte significativo no capital da empresa para assegurar a viabilidade da nova linha aviões C-Series e sua colocação no mercado a preços artificialmente reduzidos", completa a nota do MRE.
Concorrente direta da Bombardier no setor de jatos comerciais, a Embraer comemorou a decisão do governo brasileiro.
"Os subsídios fornecidos pelo Canadá têm causado importantes distorções no mercado, além de violar a normativa internacional vigente", afirmou o presidente da Embraer, Paulo Cesar Silva, em um comunicado.
A Embraer é o terceiro maior fabricante de aviões comerciais do mundo, atrás da americana Boeing e do europeu Airbus.
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