Banco Mundial reduz previsões de crescimento por 'incerteza' com Trump
Washington, 11 Jan 2017 (AFP) - O Banco Mundial (BM) reduziu nesta terça-feira suas previsões de crescimento mundial pelo que considera uma "crescente incerteza" em torno da política econômica do futuro governo de Donald Trump.
Segundo o BM, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial aumentará este ano 2,7%, contra 2,3% em 2016. No entanto, a previsão representa 0,1% a menos que a anunciada em junho, informou a instituição em relatório semestral sobre conjuntura.
Ao apresentar o relatório, de 276 páginas, os técnicos do Banco Mundial assinalaram que as "persistentes incertezas sobre o curso da política econômica dos Estados Unidos podem ter um significativo esforço negativo nas perspectivas do crescimento global".
Em uma clara referência a Trump, o Banco Mundial aponta que "o resultado das eleições nos Estados Unidos tornou mais incertas as projeções macroeconômicas" a nível geral, e assinala que "as políticas econômicas específicas do novo governo ainda estão sendo definidas".
O documento admite que algumas propostas de Trump podem ajudar o crescimento global, como seu ambicioso programa de obras de infraestrutura, mas sua visão sobre os acordos comerciais poderão "frear" o desempenho da economia mundial.
Neste sentido, o organismo mundial alerta sobre a possibilidade de vitória das propostas "populistas" e "protecionistas" na França e na Alemanha, que realizam eleições este ano.
- Surpresa no Brasil -Em relação à América Latina e ao Caribe, o Banco Mundial manteve inalteradas suas previsões de crescimento para 2017 em 1,2%, o mesmo nível que a organização havia divulgado em junho passado.
A surpresa do Banco é a previsão para o Brasil, do qual se espera um crescimento de 0,5% este ano e de 1,8% em 2018. Em junho passado, os números eram de 0,7 e 1%, respectivamente.
Sobre o México, o organismo espera que a economia experimente este ano um crescimento de 1,8% (-1 ponto em relação a junho passado).
A Argentina deve crescer 2,7% em 2017, uma redução de 0,4 ponto em relação à previsão de junho.
A Venezuela continua "sofrendo com severos desequilíbrios econômicos" e o Banco Mundial prevê "que sua economia terá um recuo de 4,3% este ano".
Segundo o BM, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial aumentará este ano 2,7%, contra 2,3% em 2016. No entanto, a previsão representa 0,1% a menos que a anunciada em junho, informou a instituição em relatório semestral sobre conjuntura.
Ao apresentar o relatório, de 276 páginas, os técnicos do Banco Mundial assinalaram que as "persistentes incertezas sobre o curso da política econômica dos Estados Unidos podem ter um significativo esforço negativo nas perspectivas do crescimento global".
Em uma clara referência a Trump, o Banco Mundial aponta que "o resultado das eleições nos Estados Unidos tornou mais incertas as projeções macroeconômicas" a nível geral, e assinala que "as políticas econômicas específicas do novo governo ainda estão sendo definidas".
O documento admite que algumas propostas de Trump podem ajudar o crescimento global, como seu ambicioso programa de obras de infraestrutura, mas sua visão sobre os acordos comerciais poderão "frear" o desempenho da economia mundial.
Neste sentido, o organismo mundial alerta sobre a possibilidade de vitória das propostas "populistas" e "protecionistas" na França e na Alemanha, que realizam eleições este ano.
- Surpresa no Brasil -Em relação à América Latina e ao Caribe, o Banco Mundial manteve inalteradas suas previsões de crescimento para 2017 em 1,2%, o mesmo nível que a organização havia divulgado em junho passado.
A surpresa do Banco é a previsão para o Brasil, do qual se espera um crescimento de 0,5% este ano e de 1,8% em 2018. Em junho passado, os números eram de 0,7 e 1%, respectivamente.
Sobre o México, o organismo espera que a economia experimente este ano um crescimento de 1,8% (-1 ponto em relação a junho passado).
A Argentina deve crescer 2,7% em 2017, uma redução de 0,4 ponto em relação à previsão de junho.
A Venezuela continua "sofrendo com severos desequilíbrios econômicos" e o Banco Mundial prevê "que sua economia terá um recuo de 4,3% este ano".
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