Emissões de CO2 vinculadas à energia permaneceram estáveis em 2016
Paris, 17 Mar 2017 (AFP) - As emissões globais de dióxido de carbono pelo setor energético permaneceram estáveis pelo terceiro ano consecutivo em 2016, devido ao crescimento das energias renováveis e do gás natural em detrimento do carvão, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).
Estas emissões provenientes do setor elétrico, dos transportes e da construção, que representam três quartos das emissões de gases de efeito estufa, atingiram 32,1 gigatoneladas no ano passado, informou nesta sexta-feira a AIE.
As emissões estão cada vez mais desconectadas do crescimento econômico (+3,1%) devido, entre outras coisas, aos avanços em termos de eficácia energética, às mudanças estruturais da economia mundial e a uma maior conscientização sobre as mudanças climáticas.
As emissões de CO2 se mantiveram estáveis na Europa e inclusive diminuíram nos Estados Unidos e na China, os dois maiores emissores e consumidores de energia, o que permitiu compensar as altas observadas em outras regiões do mundo.
"Os últimos três anos de estabilização das emissões em uma economia mundial em crescimento sinalizam uma tendência emergente, e isso é certamente um motivo para otimismo, ainda que seja muito cedo para dizer que as emissões globais atingiram definitivamente seu ponto máximo", comentou o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol, em um comunicado.
A AIE disse, porém, que "embora a pausa no crescimento das emissões seja uma notícia positiva para melhorar a poluição do ar, ela não é suficiente para (...) evitar que as temperaturas globais subam acima de" dois graus Celsius, que é o objetivo do acordo de Paris sobre o clima.
A exploração do gás de xisto e uma produção elétrica de origem renovável mais competitiva nos Estados Unidos, que substitui o carvão, ou a menor demanda desta energia fóssil na China, explicam a queda nas emissões apesar de um crescimento econômico positivo.
Da mesma forma, o carvão perdeu terreno na Europa, com uma demanda 10% menor, contra um aumento de 8% para o gás.
Estas emissões provenientes do setor elétrico, dos transportes e da construção, que representam três quartos das emissões de gases de efeito estufa, atingiram 32,1 gigatoneladas no ano passado, informou nesta sexta-feira a AIE.
As emissões estão cada vez mais desconectadas do crescimento econômico (+3,1%) devido, entre outras coisas, aos avanços em termos de eficácia energética, às mudanças estruturais da economia mundial e a uma maior conscientização sobre as mudanças climáticas.
As emissões de CO2 se mantiveram estáveis na Europa e inclusive diminuíram nos Estados Unidos e na China, os dois maiores emissores e consumidores de energia, o que permitiu compensar as altas observadas em outras regiões do mundo.
"Os últimos três anos de estabilização das emissões em uma economia mundial em crescimento sinalizam uma tendência emergente, e isso é certamente um motivo para otimismo, ainda que seja muito cedo para dizer que as emissões globais atingiram definitivamente seu ponto máximo", comentou o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol, em um comunicado.
A AIE disse, porém, que "embora a pausa no crescimento das emissões seja uma notícia positiva para melhorar a poluição do ar, ela não é suficiente para (...) evitar que as temperaturas globais subam acima de" dois graus Celsius, que é o objetivo do acordo de Paris sobre o clima.
A exploração do gás de xisto e uma produção elétrica de origem renovável mais competitiva nos Estados Unidos, que substitui o carvão, ou a menor demanda desta energia fóssil na China, explicam a queda nas emissões apesar de um crescimento econômico positivo.
Da mesma forma, o carvão perdeu terreno na Europa, com uma demanda 10% menor, contra um aumento de 8% para o gás.
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