Grandes empresas americanas pedem que Trump mantenha EUA no Acordo de Paris
Miami, 26 Abr 2017 (AFP) - Treze grandes empresas, incluindo a gigante do petróleo Shell e a rede de supermercados Walmart, pediram nesta quarta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que seu país permaneça no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
O acordo assinado em 2015 por mais de 190 países tenta reduzir as emissões de gases de efeito estufa para combater o aquecimento global.
"Como empresas preocupadas com o bem-estar de nossos clientes, investidores, comunidades e nossos fornecedores, estamos fortalecendo nossa resistência à mudança climática e investindo em (energias) renováveis, em eficiência nuclear, biocombustíveis" e outras tecnologias inovadoras que ajudem a alcançar uma transição à energia limpa, diz a carta, publicada na Internet pelo Center for Climate and Energy Solutions (Centro para Soluções Climáticas e Energéticas).
"Para que essa transição tenha êxito, no entanto, os governos também devem liderar", acrescentou.
"Os interesses das empresas dos Estados Unidos estarão melhor atendidos com um acordo estável e prático que facilite uma resposta global efetiva e balanceada. Acreditamos que o acordo de Paris proporciona isso", diz a mensagem assinada por companhias do petróleo BP e Shell, assim como por empresas de tecnologia como Google, Intel e Microsoft.
Outros signatários são Dupont, General Mills, National Grid, Novartis, Unilever e Walmart.
Durante sua campanha, Trump prometeu cancelar a participação dos Estados Unidos no Acordo de Paris, mas depois disse que "tem a mente aberta" neste assunto.
Antes, a petroleira ExxonMobil pediu aos Estados Unidos que permaneça no acordo.
O ex-diretor-executivo de ExxonMobil, Rex Tillerson, agora secretário de Estado, também se pronunciou a favor da permanência.
Na terça-feira, o secretário americano de Energia, Rick Perry, disse que os Estados Unidos devem permanecer no acordo de Paris e renegociá-lo, em vez de retirar-se do entendimento.
A Casa Branca disse que anunciará sua decisão no mês que vem.
O acordo assinado em 2015 por mais de 190 países tenta reduzir as emissões de gases de efeito estufa para combater o aquecimento global.
"Como empresas preocupadas com o bem-estar de nossos clientes, investidores, comunidades e nossos fornecedores, estamos fortalecendo nossa resistência à mudança climática e investindo em (energias) renováveis, em eficiência nuclear, biocombustíveis" e outras tecnologias inovadoras que ajudem a alcançar uma transição à energia limpa, diz a carta, publicada na Internet pelo Center for Climate and Energy Solutions (Centro para Soluções Climáticas e Energéticas).
"Para que essa transição tenha êxito, no entanto, os governos também devem liderar", acrescentou.
"Os interesses das empresas dos Estados Unidos estarão melhor atendidos com um acordo estável e prático que facilite uma resposta global efetiva e balanceada. Acreditamos que o acordo de Paris proporciona isso", diz a mensagem assinada por companhias do petróleo BP e Shell, assim como por empresas de tecnologia como Google, Intel e Microsoft.
Outros signatários são Dupont, General Mills, National Grid, Novartis, Unilever e Walmart.
Durante sua campanha, Trump prometeu cancelar a participação dos Estados Unidos no Acordo de Paris, mas depois disse que "tem a mente aberta" neste assunto.
Antes, a petroleira ExxonMobil pediu aos Estados Unidos que permaneça no acordo.
O ex-diretor-executivo de ExxonMobil, Rex Tillerson, agora secretário de Estado, também se pronunciou a favor da permanência.
Na terça-feira, o secretário americano de Energia, Rick Perry, disse que os Estados Unidos devem permanecer no acordo de Paris e renegociá-lo, em vez de retirar-se do entendimento.
A Casa Branca disse que anunciará sua decisão no mês que vem.
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