EUA: Fed aumenta a taxa de juros em 0,25 ponto percentual
Washington, 14 Jun 2017 (AFP) - O Federal Reserve dos Estados Unidos aumentou nesta quarta-feira a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, entre 1,00% e 1,25%. A instituição afirmou que provavelmente fará outro aumento neste ano apesar dos dados econômicos fracos.
Ao explicar o segundo aumento dos juros de 2017, o Fed disse, por meio de comunicado, que "o mercado de trabalho continua se fortalecendo e a atividade econômica cresceu moderadamente ao longo do ano".
A instituição admitiu, entretanto, que no curto prazo a inflação continuará abaixo da meta de 2%, segundo o comunicado emitido após dois dias de reuniões de seu comitê de política monetária.
As projeções trimestrais do Fed mostraram que a entidade continua pensando em um terceiro aumento neste ano, pelo qual a taxa média até o fim de 2017 ficaria em 1,40%.
O aumento seria seguido por outros três em 2018 e mais três em 2019, colocando a taxa principal em 2,9% ao final desse período.
Nas últimas semanas, analistas já contavam com o aumento desta quarta-feira, mas havia dúvidas sobre uma outra elevação ainda neste ano. As dúvidas surgiram porque a inflação, o consumo e outros dados indicaram que persiste o crescimento fraco ainda se insinuava no primeiro trimestre.
O comunicado reiterou, contudo, que o Fed ainda acredita que "com ajustes graduais na postura da política monetária, a atividade econômica continuará expandindo-se a um ritmo moderado e as condições do mercado de trabalho se fortalecerão ainda mais".
- Dissidência -La decisão foi tomada algumas horas depois de o Índice de Preços ao Consumidor de maio ter mostrado que a inflação se recuou puxada pela queda do preço da gasolina e pela redução das vendas no varejo.
Essa queda da inflação fez que os mercados a futuro passasse a estimar em menos de 50% a probabilidade de que o Fed decida este ano um terceiro aumento dos juros.
Um dos membros do Federal Reserve, Neel Kashkari, votou contra o aumento dessa quarta-feira.
Em suas projeções trimestrais, os membros do Fed afirmaram que a economia cresceu um pouco mais do que o previsto. A expectativa de crescimento do PIB deste ano subiu para 2,2%; um décimo de ponto percentual a mais do que em março. No entanto, as taxas de desemprego e inflação agora parecem menores.
A expectativa de inflação anual caiu em três décimos, a 1,6%, enquanto que a inflação subjacente (a que exclui os preços dos alimentos e a energia) caiu dois décimos, a 1,7% nas novas projeções do Fed.
"Espera-se que a inflação a 12 meses se mantenha um pouco abaixo dos 2% no curto prazo, mas tende a se estabilizar no médio prazo em torno da meta de 2%", diz o comunicado.
O Fed adverte agora que a taxa de desemprego seria de 4,3% no final do ano, como está agora, em vez de 4,5% como se esperava antes.
O Fed também confirmou que neste ano começará a executar um plano para reduzir os ativos acumulados durante a crise financeira de 2008 para sustentar a economia; especialmente una vez que os juros caíram a 0%.
A economia "em termos gerais evoluiu como se esperava", disse o Fed, acrescentando que "reduzirá gradualmente" os ativos acumulados.
Ao explicar o segundo aumento dos juros de 2017, o Fed disse, por meio de comunicado, que "o mercado de trabalho continua se fortalecendo e a atividade econômica cresceu moderadamente ao longo do ano".
A instituição admitiu, entretanto, que no curto prazo a inflação continuará abaixo da meta de 2%, segundo o comunicado emitido após dois dias de reuniões de seu comitê de política monetária.
As projeções trimestrais do Fed mostraram que a entidade continua pensando em um terceiro aumento neste ano, pelo qual a taxa média até o fim de 2017 ficaria em 1,40%.
O aumento seria seguido por outros três em 2018 e mais três em 2019, colocando a taxa principal em 2,9% ao final desse período.
Nas últimas semanas, analistas já contavam com o aumento desta quarta-feira, mas havia dúvidas sobre uma outra elevação ainda neste ano. As dúvidas surgiram porque a inflação, o consumo e outros dados indicaram que persiste o crescimento fraco ainda se insinuava no primeiro trimestre.
O comunicado reiterou, contudo, que o Fed ainda acredita que "com ajustes graduais na postura da política monetária, a atividade econômica continuará expandindo-se a um ritmo moderado e as condições do mercado de trabalho se fortalecerão ainda mais".
- Dissidência -La decisão foi tomada algumas horas depois de o Índice de Preços ao Consumidor de maio ter mostrado que a inflação se recuou puxada pela queda do preço da gasolina e pela redução das vendas no varejo.
Essa queda da inflação fez que os mercados a futuro passasse a estimar em menos de 50% a probabilidade de que o Fed decida este ano um terceiro aumento dos juros.
Um dos membros do Federal Reserve, Neel Kashkari, votou contra o aumento dessa quarta-feira.
Em suas projeções trimestrais, os membros do Fed afirmaram que a economia cresceu um pouco mais do que o previsto. A expectativa de crescimento do PIB deste ano subiu para 2,2%; um décimo de ponto percentual a mais do que em março. No entanto, as taxas de desemprego e inflação agora parecem menores.
A expectativa de inflação anual caiu em três décimos, a 1,6%, enquanto que a inflação subjacente (a que exclui os preços dos alimentos e a energia) caiu dois décimos, a 1,7% nas novas projeções do Fed.
"Espera-se que a inflação a 12 meses se mantenha um pouco abaixo dos 2% no curto prazo, mas tende a se estabilizar no médio prazo em torno da meta de 2%", diz o comunicado.
O Fed adverte agora que a taxa de desemprego seria de 4,3% no final do ano, como está agora, em vez de 4,5% como se esperava antes.
O Fed também confirmou que neste ano começará a executar um plano para reduzir os ativos acumulados durante a crise financeira de 2008 para sustentar a economia; especialmente una vez que os juros caíram a 0%.
A economia "em termos gerais evoluiu como se esperava", disse o Fed, acrescentando que "reduzirá gradualmente" os ativos acumulados.
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