Petróleo fecha em baixa em Nova York, a US$ 44,46 o barril
Nova York, 16 Jun 2017 (AFP) - Um dia depois de ter sofrido uma forte queda, os preços do petróleo voltaram a experimentar uma baixa nesta quinta-feira em Nova York, devido a informações que dão conta de uma abundância de oferta de petróleo nos Estados Unidos.
O preço do barril de "light sweet crude" (WTI), referência americana do petróleo, perdeu 27 centavos, a 44,46 dólares, no contrato para entrega em julho no New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em Londres, o preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto perdeu 8 centavos, a 46,92 dólares, no Intercontinental Exchange (ICE), seu menor nível desde o fim de novembro.
"O mercado continua testando até onde os preços podem baixar, na medida em que a oferta abundante que inunda o mundo atualmente não diminuiu pelos cortes da produção", segundo Gene McGillian, da Tradition Energy.
"Depois de perder cerca de oito dólares em um mês, é possível que continuemos neste nível durante o tempo que levar avaliar os resultados do controle de produção prometido pela Opep", acrescentou.
Os membros do cartel e alguns de seus sócios, entre eles a Rússia, decidiram no ano passado limitar sua produção com o objetivo de reduzir os estoques mundiais e, consequentemente, os preços subiram.
"Mas por enquanto não se vê a concretização destes esforços", constatou Mc Gillian.
A produção dos países extra Opep, com os Estados Unidos à frente, deveria, por outro lado, continuar aumentando em 2018, segundo um relatório da Agência Internacional de Energia, divulgado na quarta-feira.
Paralelamente, o Departamento de Energia americano revelou na quarta um aumento surpreendente dos estoques de gasolina, que alimenta dúvidas sobre o vigor da demanda no país.
"Se os preços caírem muito sob a pressão de uma oferta abundante e de uma demanda anêmica, os produtores de petróleo de xisto já não obterão lucro", destacou Phil Flynn, da Price Futures Group, que prevê certa resistência dos preços em cair abaixo da marca dos 44 dólares.
O preço do barril de "light sweet crude" (WTI), referência americana do petróleo, perdeu 27 centavos, a 44,46 dólares, no contrato para entrega em julho no New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em Londres, o preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto perdeu 8 centavos, a 46,92 dólares, no Intercontinental Exchange (ICE), seu menor nível desde o fim de novembro.
"O mercado continua testando até onde os preços podem baixar, na medida em que a oferta abundante que inunda o mundo atualmente não diminuiu pelos cortes da produção", segundo Gene McGillian, da Tradition Energy.
"Depois de perder cerca de oito dólares em um mês, é possível que continuemos neste nível durante o tempo que levar avaliar os resultados do controle de produção prometido pela Opep", acrescentou.
Os membros do cartel e alguns de seus sócios, entre eles a Rússia, decidiram no ano passado limitar sua produção com o objetivo de reduzir os estoques mundiais e, consequentemente, os preços subiram.
"Mas por enquanto não se vê a concretização destes esforços", constatou Mc Gillian.
A produção dos países extra Opep, com os Estados Unidos à frente, deveria, por outro lado, continuar aumentando em 2018, segundo um relatório da Agência Internacional de Energia, divulgado na quarta-feira.
Paralelamente, o Departamento de Energia americano revelou na quarta um aumento surpreendente dos estoques de gasolina, que alimenta dúvidas sobre o vigor da demanda no país.
"Se os preços caírem muito sob a pressão de uma oferta abundante e de uma demanda anêmica, os produtores de petróleo de xisto já não obterão lucro", destacou Phil Flynn, da Price Futures Group, que prevê certa resistência dos preços em cair abaixo da marca dos 44 dólares.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.