CEO da Target diz não estar surpreso por compra da Whole Foods pela Amazon
Aspen, Estados Unidos, 18 Jul 2017 (AFP) - O CEO da gigante varejista Target, Brian Cornell minimizou a compra da rede de alimentos Whole Foods pela Amazon, nesta terça-feira (18), argumentando que a operação "valida" seu modelo de negócios.
"Não foi uma surpresa que essa negociação tenha acontecido", disse Cornell num fórum da conferência Fortune Brainstorm Tech, em Aspen, Colorado.
"Isso realmente valida o que nós estamos falando há quase quatro anos. Para a Amazon, acho que é um reconhecimento de que as lojas físicas e a proximidade são importantes para os consumidores", afirmou.
Cornell disse que a Target está focada simultaneamente na venda on-line e nas lojas físicas, na expectativa de que isso ajude a enfrentar as dificuldades do setor varejista.
"O cenário está mudando, e eu reconheço que temos que pensar no amanhã - mas o amanhã inclui as lojas físicas e uma ótima conexão digital", opinou.
A compra da Whole Foods, estimada em 13,7 bilhões de dólares, alarmou varejistas, que temem mudanças extremas no setor.
Mas Cornell destacou que, mesmo com muitas varejistas fechando lojas, a Target está em expansão, com planos de abrir 100 mercados pequenos e urbanos, enquanto aumenta sua capacidade de vendas digitais.
Ele disse que cerca de 90% das vendas a varejo americanas ainda acontecem em lojas físicas e que ele espera que essa taxa se mantenha elevada dentro de um futuro próximo. Mas o CEO garantiu que a Target vai oferecer variedade de opções aos seus clientes.
"A versatilidade do nosso modelo, a natureza com várias categorias e nossa habilidade de realizar isso de um ponto de vista físico e digital é realmente única", disse.
A empresa está trabalhando para "abraçar a inovação", inclusive usando as lojas como pontos logísticos e usando inteligência artificial para ajudar a deslocar bens com eficiência, explicou.
Na mesma conferência, o diretor de operações de consumo da Amazon no mundo, Jeff Wilke, afirmou que a gigante tecnológica adquiriu a Whole Foods não para esmagar seus concorrentes, mas porque "somos fãs".
"É realmente porque somos fãs do que a Whole Foods construiu", afirmou. "A forma como eles tomam conta dos seus consumidores... Há uma boa afinidade" entre as empresas.
Wilke também buscou desfazer a impressão de que a Amazon iria esmagar os concorrentes do novo setor.
"Existe um modelo de negócios conquistador, mas isso não somos nós. Nosso modelo de negócio é pioneiro", garantiu.
O funcionário da Amazon disse que o varejo é uma indústria gigante e que "nós representamos uma parcela bem pequena".
"Vai ter espaço para muitos vencedores... Não é uma partida de futebol, não há um só vencedor no final, vão haver vários ganhadores".
rl/mdo/ll/cc
TARGET
"Não foi uma surpresa que essa negociação tenha acontecido", disse Cornell num fórum da conferência Fortune Brainstorm Tech, em Aspen, Colorado.
"Isso realmente valida o que nós estamos falando há quase quatro anos. Para a Amazon, acho que é um reconhecimento de que as lojas físicas e a proximidade são importantes para os consumidores", afirmou.
Cornell disse que a Target está focada simultaneamente na venda on-line e nas lojas físicas, na expectativa de que isso ajude a enfrentar as dificuldades do setor varejista.
"O cenário está mudando, e eu reconheço que temos que pensar no amanhã - mas o amanhã inclui as lojas físicas e uma ótima conexão digital", opinou.
A compra da Whole Foods, estimada em 13,7 bilhões de dólares, alarmou varejistas, que temem mudanças extremas no setor.
Mas Cornell destacou que, mesmo com muitas varejistas fechando lojas, a Target está em expansão, com planos de abrir 100 mercados pequenos e urbanos, enquanto aumenta sua capacidade de vendas digitais.
Ele disse que cerca de 90% das vendas a varejo americanas ainda acontecem em lojas físicas e que ele espera que essa taxa se mantenha elevada dentro de um futuro próximo. Mas o CEO garantiu que a Target vai oferecer variedade de opções aos seus clientes.
"A versatilidade do nosso modelo, a natureza com várias categorias e nossa habilidade de realizar isso de um ponto de vista físico e digital é realmente única", disse.
A empresa está trabalhando para "abraçar a inovação", inclusive usando as lojas como pontos logísticos e usando inteligência artificial para ajudar a deslocar bens com eficiência, explicou.
Na mesma conferência, o diretor de operações de consumo da Amazon no mundo, Jeff Wilke, afirmou que a gigante tecnológica adquiriu a Whole Foods não para esmagar seus concorrentes, mas porque "somos fãs".
"É realmente porque somos fãs do que a Whole Foods construiu", afirmou. "A forma como eles tomam conta dos seus consumidores... Há uma boa afinidade" entre as empresas.
Wilke também buscou desfazer a impressão de que a Amazon iria esmagar os concorrentes do novo setor.
"Existe um modelo de negócios conquistador, mas isso não somos nós. Nosso modelo de negócio é pioneiro", garantiu.
O funcionário da Amazon disse que o varejo é uma indústria gigante e que "nós representamos uma parcela bem pequena".
"Vai ter espaço para muitos vencedores... Não é uma partida de futebol, não há um só vencedor no final, vão haver vários ganhadores".
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