Alterações no Nafta podem custar 50 mil empregos aos EUA
Detroit, Estados Unidos, 19 Jul 2017 (AFP) - A criação de novas tarifas sobre importações do Canadá e do México podem aumentar preços de veículos novos em 1.100 dólares, em média, e eliminar 50 mil vagas de emprego nos Estados Unidos, adverte um estudo publicado nesta quarta-feira.
A organização patronal Motor Equipment Manufacturers Association (Mema) disse que o estudo indica os riscos das alterações no Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), como medidas de ajuste fiscal nas fronteiras ou novos impostos aduaneiros.
O presidente da Mema, Steve Handschuh, alertou que essas medidas não vão trazer empregos de volta aos Estados Unidos.
"Políticas de impostos e comércio que forçam as empresas a realocar vagas de emprego não vão funcionar", garantiu Handschuh numa coletiva de imprensa.
Xavier Mosquet, parceiro sênior do Boston Consulting Group e principal autor do estudo, afirmou que o setor de veículos depende de uma cadeia de fornecedores integrada entre fábricas no Canadá, no México e nos Estados Unidos.
"Introduzir novas tarifas, impostos aduaneiros e uma saída do Nafta iriam atrapalhar significativamente o fluxo de bens relativamente fluido e economicamente viável nas fronteiras da América do Norte e pelo mundo", alertou.
O estudo concluiu que as tarifas dos fabricantes mais dependentes de importações veriam seu custo por veículo subir em média 1.100 dólares.
Outra conclusão é que os fabricantes e fornecedores não responderiam a novas tarifas aduaneiras com o repatriamento de empregos.
Mosquet estima que o custo de construção de uma nova fábrica leve nove anos para se pagar, e os fabricantes e fornecedores já indicaram que vão continuar a operar nas fábricas existentes em vez construir novas instalações.
Com o aumento dos custos de fabricação por causa da ampliação dos impostos, as empresas tendem a responder reduzindo o conteúdo dos veículos. Isso afetaria os fornecedores que produzem equipamentos de segurança sofisticados em veículos modernos, apontou Mosquet.
Se as vendas se mantiverem estáveis em cerca de 16,8 milhões de unidades ao ano, a redução no uso de tecnologias sofisticadas associada à alta dos preços poderia levar ao fechamento de 25 mil a 50 mil vagas de emprego em fábricas americanas, conclui o estudo.
A organização patronal Motor Equipment Manufacturers Association (Mema) disse que o estudo indica os riscos das alterações no Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), como medidas de ajuste fiscal nas fronteiras ou novos impostos aduaneiros.
O presidente da Mema, Steve Handschuh, alertou que essas medidas não vão trazer empregos de volta aos Estados Unidos.
"Políticas de impostos e comércio que forçam as empresas a realocar vagas de emprego não vão funcionar", garantiu Handschuh numa coletiva de imprensa.
Xavier Mosquet, parceiro sênior do Boston Consulting Group e principal autor do estudo, afirmou que o setor de veículos depende de uma cadeia de fornecedores integrada entre fábricas no Canadá, no México e nos Estados Unidos.
"Introduzir novas tarifas, impostos aduaneiros e uma saída do Nafta iriam atrapalhar significativamente o fluxo de bens relativamente fluido e economicamente viável nas fronteiras da América do Norte e pelo mundo", alertou.
O estudo concluiu que as tarifas dos fabricantes mais dependentes de importações veriam seu custo por veículo subir em média 1.100 dólares.
Outra conclusão é que os fabricantes e fornecedores não responderiam a novas tarifas aduaneiras com o repatriamento de empregos.
Mosquet estima que o custo de construção de uma nova fábrica leve nove anos para se pagar, e os fabricantes e fornecedores já indicaram que vão continuar a operar nas fábricas existentes em vez construir novas instalações.
Com o aumento dos custos de fabricação por causa da ampliação dos impostos, as empresas tendem a responder reduzindo o conteúdo dos veículos. Isso afetaria os fornecedores que produzem equipamentos de segurança sofisticados em veículos modernos, apontou Mosquet.
Se as vendas se mantiverem estáveis em cerca de 16,8 milhões de unidades ao ano, a redução no uso de tecnologias sofisticadas associada à alta dos preços poderia levar ao fechamento de 25 mil a 50 mil vagas de emprego em fábricas americanas, conclui o estudo.
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