Fed mantém taxa de juros e vai começar a reduzir ativos
Washington, 26 Jul 2017 (AFP) - O Federal Reserve (Fed) manteve sua taxa de juros inalterada, sem dar sinais sobre a possibilidade de uma nova alta ainda neste ano. Mas o banco central americano confirmou que planeja começar a reduzir sua participação em ativos "relativamente em breve"
Diante da ausência de sinais inflacionários, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu segurar a alta da taxa de referência e repetiu que "está monitorando o andamento da inflação de perto".
Mas o pronunciamento ao fim de dois dias de reunião deu poucas pistas ao público sobre as opiniões do Fed, já que o relatório mudou muito pouco em relação a junho, quando o banco central aumentou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 1,0% a 1,25%.
Apesar de quase sete anos ininterruptos de criação de vagas e da baixíssima taxa de desemprego, de 4,4%, a inflação e a alta dos salários deram poucos sinais de vida, o que tem consternado os economistas.
O Fed apontou para fatores transitórios, como a redução dos preços de planos de telefonia móvel e remédios prescritos, que ainda vão segurar a inflação por algum tempo. Mas alguns analistas estão céticos de que esses fatores sejam o bastante para explicar o cenário confuso.
O relatório final destacou que a taxa de inflação a 12 meses e a medição que exclui setores voláteis como alimentação e energia declinaram "e estão abaixo dos 2,0%".
O pronunciamento de junho afirmava que a taxas estavam "um pouco abaixo" da meta - uma das poucas mudanças sutis no texto.
E enquanto a inflação deve se manter abaixo da meta do Fed nos próximos meses, o pronunciamento reforçou que é esperado que "se estabilize por volta do objetivo de 2,0% do Comitê a médio prazo".
Apesar do cenário de baixa inflação, o comitê disse que espera que "as condições econômicas evoluam para garantir seu aumento gradual".
As projeções do Fed de junho mostraram que a maioria dos tomadores de decisão esperavam uma terceira alta dos juros ainda neste ano, e outras três em 2018 e 2019.
Mas, nas últimas semanas, especialistas ficaram cada vez mais em dúvida acerca da postura do Fed sobre fazer uma terceira alta da taxa de referência deste ano, ainda que a ampla maioria ainda acredite numa elevação em dezembro.
O banco central confirmou que vai dar início "relativamente em breve" a um plano para reduzir o volume de investimento em ativos, que atingiram níveis inéditos durante a crise financeira para dar suporte à economia, especialmente porque a taxa de juros chegou a zero.
Como a economia "está evoluindo muito bem, como antecipado", o plano reduziria, gradualmente, os títulos lastreados em hipotecas - algo que a maioria dos especialistas imagina que vá acontecer em setembro, disse o relatório.
Diante da ausência de sinais inflacionários, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu segurar a alta da taxa de referência e repetiu que "está monitorando o andamento da inflação de perto".
Mas o pronunciamento ao fim de dois dias de reunião deu poucas pistas ao público sobre as opiniões do Fed, já que o relatório mudou muito pouco em relação a junho, quando o banco central aumentou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 1,0% a 1,25%.
Apesar de quase sete anos ininterruptos de criação de vagas e da baixíssima taxa de desemprego, de 4,4%, a inflação e a alta dos salários deram poucos sinais de vida, o que tem consternado os economistas.
O Fed apontou para fatores transitórios, como a redução dos preços de planos de telefonia móvel e remédios prescritos, que ainda vão segurar a inflação por algum tempo. Mas alguns analistas estão céticos de que esses fatores sejam o bastante para explicar o cenário confuso.
O relatório final destacou que a taxa de inflação a 12 meses e a medição que exclui setores voláteis como alimentação e energia declinaram "e estão abaixo dos 2,0%".
O pronunciamento de junho afirmava que a taxas estavam "um pouco abaixo" da meta - uma das poucas mudanças sutis no texto.
E enquanto a inflação deve se manter abaixo da meta do Fed nos próximos meses, o pronunciamento reforçou que é esperado que "se estabilize por volta do objetivo de 2,0% do Comitê a médio prazo".
Apesar do cenário de baixa inflação, o comitê disse que espera que "as condições econômicas evoluam para garantir seu aumento gradual".
As projeções do Fed de junho mostraram que a maioria dos tomadores de decisão esperavam uma terceira alta dos juros ainda neste ano, e outras três em 2018 e 2019.
Mas, nas últimas semanas, especialistas ficaram cada vez mais em dúvida acerca da postura do Fed sobre fazer uma terceira alta da taxa de referência deste ano, ainda que a ampla maioria ainda acredite numa elevação em dezembro.
O banco central confirmou que vai dar início "relativamente em breve" a um plano para reduzir o volume de investimento em ativos, que atingiram níveis inéditos durante a crise financeira para dar suporte à economia, especialmente porque a taxa de juros chegou a zero.
Como a economia "está evoluindo muito bem, como antecipado", o plano reduziria, gradualmente, os títulos lastreados em hipotecas - algo que a maioria dos especialistas imagina que vá acontecer em setembro, disse o relatório.
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