Ataque do Boko Haram deixa 50 mortos na Nigéria
Kano, Nigéria, 28 Jul 2017 (AFP) - Ao menos 50 pessoas morreram em um ataque realizado na terça-feira pelo grupo islâmico Boko Haram contra uma missão petroleira no nordeste da Nigéria, informaram fontes médicas e humanitárias à AFP.
"O número de mortos não para de crescer", declarou uma fonte sobre a emboscada realizada na região de Magumeri. "Há mais de 50 mortos e os corpos continuam chegando".
A emboscada realizada pelo grupo jihadista foi dirigida a uma equipe da Nigerian National Petroleum Company (NNPC), acompanhada por geólogos da Universidade de Maiduguri, que retornavam de uma missão de exploração no Estado de Borno.
Segundo os primeiros elementos, o objetivo inicial seria o sequestro dos membros da missão.
Um socorrista em Magumeri, 50 km ao noroeste de Maiduguri, capital de Borno, informou que "às 19H00 (15H00 Brasília) de quarta-feira 47 corpos haviam sido descobertos (...), incluindo onze incinerados vivos dentro de um veículo caído em uma vala".
Nesta quinta-feira, "foram encontrados mais seis corpos, incluindo o de um soldado", e as equipes de resgate prosseguem à procura de vítimas do ataque.
No Hospital Universitário de Maiduguri (UMTH), um membro do pessoal médico declarou: "neste momento temos 19 corpos de civis, sendo quinze guardas de segurança (milícia civil) e quatro membros do pessoal" da universidade.
Um sindicalista que ensina na Universidade de Maiduguri, Dani Mamman, confirmou à AFP a morte de dois professores da instituição e destacou que "seguimos sem notícias de outros membros do pessoal".
A produção petroleira da Nigéria se concentra no delta do Níger, no sul do país, mas os frequentes ataques e sabotagens dos rebeldes locais levam o governo a prospectar em outras regiões.
Atualmente, as petroleiras estão prospectando em uma zona que se estende do Estado de Benue (centro) até o nordeste, onde age o Boko Haram.
abu-phz/lr
"O número de mortos não para de crescer", declarou uma fonte sobre a emboscada realizada na região de Magumeri. "Há mais de 50 mortos e os corpos continuam chegando".
A emboscada realizada pelo grupo jihadista foi dirigida a uma equipe da Nigerian National Petroleum Company (NNPC), acompanhada por geólogos da Universidade de Maiduguri, que retornavam de uma missão de exploração no Estado de Borno.
Segundo os primeiros elementos, o objetivo inicial seria o sequestro dos membros da missão.
Um socorrista em Magumeri, 50 km ao noroeste de Maiduguri, capital de Borno, informou que "às 19H00 (15H00 Brasília) de quarta-feira 47 corpos haviam sido descobertos (...), incluindo onze incinerados vivos dentro de um veículo caído em uma vala".
Nesta quinta-feira, "foram encontrados mais seis corpos, incluindo o de um soldado", e as equipes de resgate prosseguem à procura de vítimas do ataque.
No Hospital Universitário de Maiduguri (UMTH), um membro do pessoal médico declarou: "neste momento temos 19 corpos de civis, sendo quinze guardas de segurança (milícia civil) e quatro membros do pessoal" da universidade.
Um sindicalista que ensina na Universidade de Maiduguri, Dani Mamman, confirmou à AFP a morte de dois professores da instituição e destacou que "seguimos sem notícias de outros membros do pessoal".
A produção petroleira da Nigéria se concentra no delta do Níger, no sul do país, mas os frequentes ataques e sabotagens dos rebeldes locais levam o governo a prospectar em outras regiões.
Atualmente, as petroleiras estão prospectando em uma zona que se estende do Estado de Benue (centro) até o nordeste, onde age o Boko Haram.
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