Dívida chinesa está em 'trajetória perigosa', diz FMI
Pequim, 15 Ago 2017 (AFP) - A enorme dívida da China está num caminho "perigoso", ampliando o risco de uma grande desaceleração do crescimento econômico, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira.
O órgão, que já alertou a China várias vezes sobre sua dívida crescente, pediu em um novo relatório sobre a segunda maior economia do mundo para Pequim acelerar reformas estruturais e mudar para um caminho mais sustentável.
"A experiência internacional sugere que a ampliação do crédito na China está numa trajetória perigosa, com riscos crescentes de um ajuste disruptivo e/ou uma desaceleração acentuada do crescimento", escreveram especialistas do FMI.
O cenário de crescimento a médio prazo foi confirmado, mas às custas de "mais altas amplas e contínuas nas dívidas pública e privada, e assim aumentando os riscos de queda no médio prazo", diz o relatório.
O FMI manteve sua previsão de crescimento de 6,7% neste ano, mas o relatório alertou que a carga da dívida do país poderia subir de cerca de 235% do PIB a mais de 290% em 2022.
Investimentos em infraestrutura e no setor imobiliário baseados na dívida apoiaram o crescimento da China durante anos, mas Pequim lançou uma repressão aos temores de uma crise financeira em potencial.
O FMI recomendou que Pequim toque reformas para estimular o consumo.
"A China tem potencial para sustentar um crescimento sólido a médio prazo", disse o relatório.
"Mas para fazer isso com segurança é preciso exigir reformas aceleradas para reequilibrar o crescimento menos intensivo em termos de crédito, enquanto usamos amortecedores para facilitar a transição".
O órgão, que já alertou a China várias vezes sobre sua dívida crescente, pediu em um novo relatório sobre a segunda maior economia do mundo para Pequim acelerar reformas estruturais e mudar para um caminho mais sustentável.
"A experiência internacional sugere que a ampliação do crédito na China está numa trajetória perigosa, com riscos crescentes de um ajuste disruptivo e/ou uma desaceleração acentuada do crescimento", escreveram especialistas do FMI.
O cenário de crescimento a médio prazo foi confirmado, mas às custas de "mais altas amplas e contínuas nas dívidas pública e privada, e assim aumentando os riscos de queda no médio prazo", diz o relatório.
O FMI manteve sua previsão de crescimento de 6,7% neste ano, mas o relatório alertou que a carga da dívida do país poderia subir de cerca de 235% do PIB a mais de 290% em 2022.
Investimentos em infraestrutura e no setor imobiliário baseados na dívida apoiaram o crescimento da China durante anos, mas Pequim lançou uma repressão aos temores de uma crise financeira em potencial.
O FMI recomendou que Pequim toque reformas para estimular o consumo.
"A China tem potencial para sustentar um crescimento sólido a médio prazo", disse o relatório.
"Mas para fazer isso com segurança é preciso exigir reformas aceleradas para reequilibrar o crescimento menos intensivo em termos de crédito, enquanto usamos amortecedores para facilitar a transição".
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