Odebrecht vende hidrelétrica no Peru a consórcio liderado por grupo chinês
Lima, 25 Ago 2017 (AFP) - A empreiteira brasileira Odebrecht assinou um acordo com um consórcio liderado por uma das maiores empresas de geração de energia do mundo, a China Three Gorges Corporation, para a venda de uma importante hidrelétrica no Peru.
"A Odebrecht assinou um acordo com um consórcio liderado pela empresa China Three Gorges Corporation (CTG) para a venda da central hidrelétrica de Chaglla, a terceira maior do Peru", afirma um comunicado da filial em Lima da empresa brasileira.
Os valores não foram revelados oficialmente, mas fontes do mercado afirmaram à AFP que a operação foi concluída por 1,4 bilhão de dólares. Chaglla tem uma capacidade de geração de 456 megawatts (MW).
Do valor citado, grande parte será utilizado para pagar dívidas bancárias adquiridas para o financiamento da obra.
Outra parte será destinada a pagar uma indenização civil, como parte do processo contra a Odebrecht no Peru por pagamentos de subornos em troca de contratos para obras públicas.
O consórcio liderado pela estatal CTG inclui o Hubei Energy Group Co. Ltd. ('Hubei Energy'), o Ace Investment Fund II LP ('ACE') e a CNIC Corporation Limited.
A Central Hidrelétrica de Chaglla fica na região de Huánuco e tem uma represa de mais de 200 metros de altura.
A Odebrecht tem um programa de venda de ativos para fazer caixa e enfrentar processos judiciais, além de pagar indenizações civis, depois de admitir o pagamento de propinas no Brasil e em vários países da América Latina.
O governo peruano pediu a saída da Odebrecht do país e um decreto de fevereiro do Executivo impede o Estado de contratar qualquer empresa envolvida em atos de corrupção.
A Odebrecht admitiu no Peru o pagamento de 29 milhões de dólares em suborno em troca de contratos de obras públicas entre 2005 e 2014, período que inclui os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.
"A Odebrecht assinou um acordo com um consórcio liderado pela empresa China Three Gorges Corporation (CTG) para a venda da central hidrelétrica de Chaglla, a terceira maior do Peru", afirma um comunicado da filial em Lima da empresa brasileira.
Os valores não foram revelados oficialmente, mas fontes do mercado afirmaram à AFP que a operação foi concluída por 1,4 bilhão de dólares. Chaglla tem uma capacidade de geração de 456 megawatts (MW).
Do valor citado, grande parte será utilizado para pagar dívidas bancárias adquiridas para o financiamento da obra.
Outra parte será destinada a pagar uma indenização civil, como parte do processo contra a Odebrecht no Peru por pagamentos de subornos em troca de contratos para obras públicas.
O consórcio liderado pela estatal CTG inclui o Hubei Energy Group Co. Ltd. ('Hubei Energy'), o Ace Investment Fund II LP ('ACE') e a CNIC Corporation Limited.
A Central Hidrelétrica de Chaglla fica na região de Huánuco e tem uma represa de mais de 200 metros de altura.
A Odebrecht tem um programa de venda de ativos para fazer caixa e enfrentar processos judiciais, além de pagar indenizações civis, depois de admitir o pagamento de propinas no Brasil e em vários países da América Latina.
O governo peruano pediu a saída da Odebrecht do país e um decreto de fevereiro do Executivo impede o Estado de contratar qualquer empresa envolvida em atos de corrupção.
A Odebrecht admitiu no Peru o pagamento de 29 milhões de dólares em suborno em troca de contratos de obras públicas entre 2005 e 2014, período que inclui os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.
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