Madri reforça controle sobre gastos da Catalunha
Madri, 15 Set 2017 (AFP) - O governo espanhol decidiu nesta sexta-feira reforçar o controle sobre os gastos da Catalunha depois que o Executivo da região se negou a prestar contas para garantir que não está gastando dinheiro na organização do referendo separatista.
"O governo estabeleceu um mecanismo de controle de pagamentos", declarou o titular da Fazenda, Cristóbal Montoro, depois do conselho de ministros.
Segundo ele, o objetivo desta vigilância reforçada é garantir "que nenhum pagamento da administração catalã seja feito para uma atividade ilegal", ou seja, o referendo de 1o. de outubro.
Na véspera, os separatistas catalães, liderados pelo presidente regional Carles Puigdemont, lançaram a campanha pelo "sim" no referendo de autodeterminação, ignorando abertamente o governo e a justiça espanhóis, dispostos a impedi-lo a qualquer custo.
Os separatistas, maioria no Parlamento regional desde 2015, têm duas semanas para mobilizar os simpatizantes e convencer os receosos em participar no referendo.
Em caso de vitória, eles prometem declarar a Catalunha uma república independente. A região concentra 16% da população espanhola e contribui com 20% do PIB do país.
As instituições espanholas estão aumentando a pressão dia após dia.
A procuradoria-geral do Estado ordenou na quarta-feira citar os mais de 700 prefeitos catalães que querem cooperar no referendo e detê-los caso eles não se apresentem. Na quinta-feira, fez o mesmo com os cinco membros da junta eleitoral que deve supervisionar a votação.
As autoridades proibiram toda propaganda sobre "o referendo ilegal" e tiraram do ar o site oficial do referendo, restabelecido pouco depois pelo governo catalão em outro endereço.
"O governo estabeleceu um mecanismo de controle de pagamentos", declarou o titular da Fazenda, Cristóbal Montoro, depois do conselho de ministros.
Segundo ele, o objetivo desta vigilância reforçada é garantir "que nenhum pagamento da administração catalã seja feito para uma atividade ilegal", ou seja, o referendo de 1o. de outubro.
Na véspera, os separatistas catalães, liderados pelo presidente regional Carles Puigdemont, lançaram a campanha pelo "sim" no referendo de autodeterminação, ignorando abertamente o governo e a justiça espanhóis, dispostos a impedi-lo a qualquer custo.
Os separatistas, maioria no Parlamento regional desde 2015, têm duas semanas para mobilizar os simpatizantes e convencer os receosos em participar no referendo.
Em caso de vitória, eles prometem declarar a Catalunha uma república independente. A região concentra 16% da população espanhola e contribui com 20% do PIB do país.
As instituições espanholas estão aumentando a pressão dia após dia.
A procuradoria-geral do Estado ordenou na quarta-feira citar os mais de 700 prefeitos catalães que querem cooperar no referendo e detê-los caso eles não se apresentem. Na quinta-feira, fez o mesmo com os cinco membros da junta eleitoral que deve supervisionar a votação.
As autoridades proibiram toda propaganda sobre "o referendo ilegal" e tiraram do ar o site oficial do referendo, restabelecido pouco depois pelo governo catalão em outro endereço.
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